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Brasil passa com ótimo 1º tempo, mas sofre muito mais do que devia no 2º
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O Brasil venceu o Peru e está na sua segunda final de Copa América de forma consecutiva. Com Tite, a seleção mantém a escrita quase impecável nas competições oficiais. Se das outras vezes não encantava, mas também não corria risco, hoje (5), no Rio de Janeiro, contou com Ederson e até com a sorte para não sofrer o empate no 2º tempo.
Nos primeiro 45 minutos, o placar de 1 a 0 ficou barato e a busca pelo futebol bonito esteve perto de ser alcançada. Em 20 minutos, Gallese, goleiro peruano já tinha feito pelo menos quatro defesas importantes. Tudo funcionava muito bem no Brasil. Everton Cebolinha pela direita conseguia tabelar com Paquetá, que também se aproximou muito de Neymar e fez tabelas de receber elogios até dos torcedores que preferem torcer contra a Amarelinha.
Richarlison jogou mais centralizado, com Renan Lodi subindo na hora de atacar, e com Casemiro fazendo distribuição de bola de dar inveja a muito camisa 10 no futebol brasileiro. O gol demorou a sair, mas foi muito bonito quando aconteceu. Neymar deu rolinho que você não vê na Eurocopa, passou para Lucas Paquetá, que precisou acertar o tempo da bola que havia quicado de forma estranha em gramado que você só vê na Copa América (e em alguns jogos no Brasil).
No segundo tempo, a expectativa era de uma performance dominante de novo. Mas não foi o que aconteceu. O Peru entrou no jogo como se fosse o Brasil, fez Ederson praticar defesas importantes, uma delas em chute de Lapadula pela direita que certamente tirou o torcedor peruano da cadeira.
A equipe de Tite se limitava a prender a bola na frente e tentar jogar no contra-ataque, mas a estratégia estava longe de ser efetiva. O lance mais perigoso foi um pênalti que poderia ter sido marcado em Richarlison. O Peru começou a tabelar, cruzar e passou perto de empatar em saída errada de Ederson em bola aérea. Ficou no quase.
O importante, sem dúvida, é a vaga na final da Copa América. É poder assistir amanhã (6) ao jogo entre Argentina e Colômbia aguardando o seu adversário da decisão no Maracanã. Mas em um segundo tempo como o de hoje contra um time mais perigoso, a queda no desempenho poderia ser fatal.
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