Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Neymar acorda só no 2º tempo, e Di Maria garante festa de Messi e Argentina
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
*Com Gabriel Carneiro, do UOL, no Rio de Janeiro
O longo jejum de 28 anos acabou para Argentina. Acabou também a espera de Lionel Messi para conquistar um troféu com a sua seleção. Os que esperavam ver um confronto de La Pulga com Neymar viram Ángel Di Maria ser o dono da festa com gol no primeiro tempo após falha marcante de Renan Lodi.
Os dois melhores jogadores do continente não conseguiram brilhar os 90 minutos. O argentino ficou sumido durante boa parte do jogo, quando tocava na bola acionava um arsenal de marcação do Brasil. No segundo tempo, chegou a ficar cara a cara com Ederson e furou quase que de maneira inédita. Enquanto o brasileiro só acordou para a segunda etapa. Ele chamou o jogo, partiu para cima dos adversários, arrancou cartões amarelos, mas não conseguiu mudar o placar do Maracanã.
O jogador do PSG terminou a partida, segundo o Sofascore, com mais de cinco faltas sofridas e 70 ações com a bola nos pés, sendo mais de 15 dribles com 80% de precisão de passe, mas nenhuma finalização. Seu ex-companheiro de Barcelona teve pouco mais de 50 ações com a bola, também sem nenhuma finalização certa e apenas dois dribles tentados.
O jogo mostrou o que já é o normal do Brasil. Um sistema de jogo sólido, mas bem dependente de brilho individual, o que quase não aconteceu. Quando isso acontece, o jogo trava e depende muito do camisa 10. Hoje, Lucas Paquetá não esteve em noite inspirada para armar, mais ajudou ao roubar a bola do que para criar. Na segunda etapa, a entrada de Firmino melhorou a circulação de bola, mas não foi o suficiente. Merece crédito também a excelente partida de Rodrigo de Paul, que foi um dos melhores da final, talvez o melhor.
Neymar chamou mais a responsabilidade no segundo tempo, partia do centro para a esquerda, driblou, deu chance clara para Richarlison, que errou a finalização. Do outro lado, Everton Cebolinha foi tão mal que fez o técnico colocar Vinicíus Júnior, que quase não tinha entrado em toda a competição. Tite ainda colocou Gabigol, pressionou os hermanos dentro da área, mas não obteve sucesso. Nos minutos finais, foi um show de cruzamentos e bolas alçadas que mais pareciam desespero.
Depois de conseguir abrir o 1 a 0 na falha de Renan Lodi, a Argentina praticamente abdicou do jogo, tentou poucos avanços e passou a jogar no contra-ataque e na velha e boa catimba argentina. A cada tiro de meta era uma eternidade até a cobrança. O banco do Brasil começou a entrar no desespero e aí foi questão de tempo para a festa argentina no Rio de Janeiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.