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Danilo Lavieri

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Palmeiras joga pouco, mas vence com pênalti que Conmebol orienta a marcar

Raphael Veiga comemora com os companheiros seu gol em Universidad Católica x Palmeiras, pela Libertadores - Staff Images / CONMEBOL
Raphael Veiga comemora com os companheiros seu gol em Universidad Católica x Palmeiras, pela Libertadores Imagem: Staff Images / CONMEBOL

Colunista do UOL

14/07/2021 21h12

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O Palmeiras não jogou muita coisa, mas conseguiu vencer a Universidad Católica por 1 a 0 hoje (14) na primeira partida das oitavas de final da Libertadores no Chile. Os que defendem justiça no futebol podem até não concordar, mas triunfos como esse fazem parte da trajetória de uma equipe que quer ser campeã.

Claro que será difícil chegar até a final atuando só assim. Gustavo Scarpa não brilhou como se acostumou a fazer nas últimas partidas, Deyverson foi voluntarioso como sempre, mas não criou perigo e Raphael Veiga fez o que já virou referência: converter o pênalti.

A marcação da penalidade, aliás, foi muito debatida virtualmente e até na transmissão da Conmebol TV. A princípio, a infração parece não existir, mas com uma busca nas recomendações da entidade, é possível ver que a arbitragem acertou ao marcar a penalidade porque houve aumento da área do corpo como mostra o vídeo 2 no item "mãos sancionáveis" deste documento.

Depois de abrir 1 a 0, o Palmeiras se segurou como pôde com excelentes defesas de Weverton, tanto no primeiro quanto no segundo tempo, e até mesmo com uma cabeçada em cima da linha de Zé Rafael que pode ser comparada a uma espalmada de goleiro. Marcos Rocha e Danilo também fizeram excelente partida, assim como Gustavo Gómez.

Na etapa final, Dudu e Wesley entraram para mudar a estratégia do time, explorando a velocidade pelos lados. A Católica apertou e se jogou em busca do empate, mas não conseguiu. Weverton apareceu todas as vezes que foi exigido e, não à toa, terminou com o título de melhor da partida.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL