Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Brasil faz partida ruim, mas conta com brilho de Santos para ir à final
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O Brasil fez uma partida pouquíssima inspirada nesta terça-feira (3) na semifinal do futebol masculino das Olimpíadas de Tóquio e ficou em um entediante 0 a 0 com o México. A emoção ficou reservada para a disputa de pênaltis, que acabou com o destaque do goleiro Santos, que defendeu a primeira e contou com a trave na segunda cobrança dos rivais na vitória por 4 a 1. Foi uma apresentação ruim, mas faz parte de qualquer trajetória de time campeão encontrar partidas como essa.
A decisão da medalha de ouro está marcada para o próximo sábado, às 8h30, e terá a presença ou de Espanha ou do Japão, que se enfrentam ainda hoje. Já a briga pelo bronze vai ser realizada na sexta-feira, com o perdedor desse mesmo encontro encontrando os mexicanos.
Com quase nenhum destaque individual, a seleção de André Jardine sentiu a falta de sua referência na área, não se adaptou ao gramado ruim e ficou nervosa demais com a arbitragem do búlgaro Georgi Kabakov.
Nos 90 minutos de forma geral, a tônica do jogo foi de uma seleção bem pouco criativa, com o domínio da bola na maior parte do tempo, mas sem jogadas que conseguissem envolver o adversário. Bruno Guimarães aplicou bom ritmo no meio-campo, conseguia fazer bem a ligação da defesa para frente, mas a criação daí para frente parava. A ausência do lesionado Matheus Cunha foi bastante sentida.
É de se destacar a insegurança da defesa formada por Diego Carlos e Nino. Os dois passaram segurança em poucas jogadas e passavam a sensação em todas as jogadas aéreas que o México tinha chance de abrir o placar. Esse é mais um dos reflexos da preparação da seleção com todas as dificuldades por conta da falta de liberação desde o Pré-Olímpico disputado na Colômbia em janeiro de 2020.
No primeiro tempo, o Brasil teve uma apresentação com controle da posse na maior parte do tempo, mas com quase nada de criatividade. Arana teve a melhor chance em uma das poucas vezes que subiu ao ataque, mas parou em Ochoa. Ainda houve um pênalti em cima de Douglas Luiz bem anulado pelo VAR. O México ainda conseguiu surpreender e criou as melhores chances da etapa com uma boa intervenção de Santos e outra de Diego Carlos que salvou após a bola já ter passado pelo goleiro.
Nos 45 minutos complementares, a seleção voltou pior. Sem tanto controle de jogo, quase não criou perigo para o México ao mesmo tempo em que era pouco pressionada. André Jardine tentou mexer na equipe com as entradas de Martinelli e Reinier nos lugares de Paulinho e Claudinho, mas a melhor chance acabou vindo de Richarlison. O artilheiro da equipe achou cabeceio na reta final da partida e viu a bola bater na trave e passar em cima de toda a linha.
Na prorrogação, pouca coisa mudou apesar das substituições feitas pelos técnicos dos dois times. A partida ficou travada durante os 30 minutos e a maior parte das energias parecia focada para reclamar da atuação da arbitragem, que realmente foi fraca. Nos pênaltis, Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier marcaram.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.