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Atletas não compram briga, e CBF reforça pedido à Fifa por pena a europeus
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A seleção brasileira divulgou hoje (1) a notícia que o Zenit pediu o retorno imediato de Malcom e Claudinho para a Rússia. Os dois receberam, segundo nota da CBF, insistentes contatos do clube europeu e viraram desfalques em cima da hora do embarque para o time que viajou hoje para o Chile para o jogo de quinta (2) pelas Eliminatórias.
Eles preferiram não comprar briga com seu clube, apesar de ouvirem da direção da CBF que teriam condições legais de continuar com a seleção porque estavam convocados na janela Fifa.
O fato só reforça o desejo da seleção e da CBF de irem à Fifa por punições aos rebeldes. Há, por exemplo, a previsão de que os clubes que não cedam seus atletas na Data Fifa possam ficar impossibilitados de usá-los por ao menos cinco dias.
Como já havia mostrado o colunista do UOL Rodrigo Mattos, o pedido para a entidade máxima do futebol já estava sendo analisado após os times ingleses não terem liberado seus jogadores para a mesma ocasião sob a desculpa de que eles precisariam ficar por quarentena quando retornassem das convocações por conta da quarentena.
Ao mesmo tempo em que perdeu jogadores por conta disso, Tite e companhia acompanham a Argentina driblando essa restrição, obtendo êxito ao contar com os atletas que jogam na Premier League. Curiosamente, um dos confrontos dos argentinos é justamente contra o Brasil, no próximo domingo.
O sucesso dos hermanos nas negociações mostram uma estratégia melhor da AFA (Associação de Futebol Argentino) na conversa com os clubes, mas também uma vontade maior dos atletas em comprar a briga com seus respectivos clubes para representar o país. No Brasil, a revolta se limitou a posts na internet.
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