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Argentinos poderiam usar portaria para jogar, mas optaram por omitir caso
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Os quatro jogadores argentinos que passaram pela Inglaterra antes de representar a Argentina na partida de hoje (5) pelas Eliminatórias da Copa do Mundo poderiam ter usado uma portaria especial do Governo para terem condições de jogo para enfrentar o Brasil, em São Paulo.
Essa mesma portaria já havia sido oferecida pelo poder público para a CBF para os atletas que foram convocados e pertencem a times ingleses. Nomes como Roberto Firmino, Richarlison e Gabriel Jesus, por exemplo, não precisariam fazer quarentena ao desembarcar no Brasil.
Essa mesma portaria já foi usada pela seleção brasileira em outras ocasiões e impõe condições como uma bolha sanitária acompanhada pelas autoridades e testes feitos a cada 48 horas. Com ela, os atletas conseguem driblar a restrição que é imposta para qualquer pessoa, seja ela cidadã brasileira ou estrangeira, ao entrar no Brasil se tiver passado por Inglaterra, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia.
Neste caso, a portaria não precisou ser usada pela CBF porque os times ingleses decidiram, em bloco, barrar a apresentação dos atletas e não encontrou resistência por parte dos jogadores.
A grande questão é que a AFA (Associação de Futebol Argentino) e os jogadores optaram por não avisar as autoridades brasileiras desta situação, como também confirmou a Anvisa em entrevista à Globo.
Por conta disso, o goleiro Emiliano Martínez, o zagueiro Cristian Romero, o volante Lo Celso e o meia-atacante Emiliano Buendía não têm condições para entrar no país.
Mais cedo, a CBF e a Conmebol haviam atuado com o Governo para permitir que o jogo acontecesse, mas a Anvisa não concordou com as medidas.
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