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Abel analisa bem problemas do Palmeiras. Resta saber se consegue soluções
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Abel Ferreira fez uma boa análise dos problemas do Palmeiras na derrota por 3 a 1 para o Flamengo na coletiva de imprensa que concedeu com muito atraso após o jogo. Sinal que a conversa com o elenco foi longa. O técnico português apontou pontos cruciais, chamou de primário o erro ao sofrer o gol de empate logo após ter feito o placar e chamou a atenção para a queda de desempenho de sua defesa.
A questão que fica é: será que ele consegue resolver? Na entrevista, o técnico português disse que em um nível competitivo como é o do Brasileirão não se pode desconcentrar de maneira tão brutal logo após abrir o 1 a 0. Marcos Rocha repetiu o erro tradicional de quando precisa marcar a bola aérea, mas até a bola chegar na cabeça de Michael o Flamengo conseguiu carregar quase sem ser incomodado a bola até a área.
No segundo gol, erro em conjunto de Gustavo Gómez e Luan. Embora o segundo seja marcado pela torcida por falhas, era raro até pouco tempo ver o paraguaio cometendo erros. Recentemente, essa taxa aumentou, não só hoje, mas também em partidas como a contra o Fortaleza.
Na entrevista, ele disse que essa já é uma questão analisada por ele e sua comissão. São seis gols sofridos nos últimos três jogos. E para um time que normalmente emperra quando precisa tomar a iniciativa, sofrer tanto assim atrás é fatal.
Ele também chamou a atenção para a eficiência de Pedro na única grande chance que teve, coisa que os atacantes do Palmeiras não tiveram em quase nenhum momento do jogo. Citando que os atletas em campo eram reservas de qualidade, ele também voltou a expor, de maneira bem leve, a sua insatisfação por não ter recebido todos os reforços que gostaria.
Por fim, Abel justificou a alteração mais contestada: a entrada de Breno Lopes no lugar de Wesley. O técnico entendia que precisava continuar a ter força máxima por aquele setor para tentar atacar o Flamengo, mas esqueceu, na opinião deste blog, da grande diferença técnica entre eles. O jovem da base é muito melhor que seu concorrente e era o melhor do time no momento. Não fez muito sentido, assim como, mais uma vez, colocar Gustavo Scarpa pela esquerda.
Abel já mostrou que tem qualidade, dá algumas variações táticas ao Palmeiras, mas tem tido muitas dificuldades de consertar a criação de jogadas sem bolas alongadas após desarmes. Neste setor, ele tem Raphael Veiga alternando bons e maus momentos com muita frequência e parece ter desistido de Scarpa, que merecia mais chances após a boa sequência recente. Ele não pode ser visto unicamente como reserva de Dudu. Pedir a saída do português é loucura, mas cobrá-lo por coisa melhor depois de 15 dias de treino é pertinente.
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