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Lavieri: Quando Luiz Adriano vai voltar a jogar bem no Palmeiras?
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A fase que vive Luiz Adriano é muito ruim. O atacante não tem conseguido apresentar nada de positivo nas últimas partidas que entrou e está muito longe de corresponder todo o investimento e toda a expectativa em cima dele. Hoje (3), no empate com o Juventude, foi mais uma daquelas partidas para se esquecer.
Não à toa, o jeito que Abel Ferreira encontrou para montar um time mais competitivo para a partida de volta contra o Atlético-MG, pela semifinal da Libertadores, foi tirar o atacante dos titulares. Ao ser substituído hoje, Luiz foi para o banco e parecia reconhecer que não vive um bom momento.
A autocrítica é um passo importante, mas não basta. No Brasileirão, segundo o Sofascore, são 10 jogos, seis como titular, e apenas dois gols marcados. Sua média de finalizações por jogo é de 1.8 por partida. Ele dá menos de um chute a gol por jogo: 0.8. Hoje, foram 64 minutos e nenhum chute: nem a gol e nem fora dele.
O Palmeiras recentemente chamou o jogador para uma conversa mais séria, cobrou melhoras e pediu para que o atacante se concentrasse mais em seus treinamentos. Houve um diagnóstico de que ele estava mais preocupado em comemorar o excelente ano de 2020 do que em manter a boa forma em 2021.
No Palmeiras, Luiz Adriano já mostrou um excelente desempenho, fazendo uma função que pouca gente sabe no Brasil. Atuando como camisa 9, mas também como o camisa 10 saindo da área e armando para seus companheiros. Mais ou menos como faz Roberto Firmino no Liverpool, em níveis de dificuldade diferentes, claro. Ou seja, tecnicamente, ele já mostrou que pode ser útil.
Recuperado dos problemas físicos, ele voltou a ter várias chances, mas não consegue corresponder. Ele balançou as redes contra a Chapecoense e deu esperança ao torcedor, mas não passou de um suspiro. Claro que o jogo chato de hoje não pode ser depositado todo nas costas de Luiz Adriano, mas ter um atacante inspirado faz a diferença em qualquer time, ainda mais em um time que parece cruzar a bola de um lado para o outro sem alguém para colocar para dentro.
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