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Lavieri: Brasil fez vitória obrigatória contra a Venezuela parecer épica
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A seleção brasileira sofreu mais do que devia para vencer a Venezuela hoje (7) pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. A equipe de Tite saiu atrás no placar, fez um péssimo primeiro tempo e se jogou para cima do adversário no segundo tempo para arrancar a virada por 3 a 1.
É verdade que a Venezuela evoluiu, mostrou mais futebol nos últimos anos do que acostumamos a ver, mas nada disso é suficiente para justificar a dificuldade dos brasileiros para vencer a partida. Nem mesmo a ausência de Neymar e Casemiro. Nunca é demais lembrar que a Vinotinto é a última colocada na competição.
Atuação deixada de lado, a equipe verde e amarela mantém o impressionante aproveitamento de 100% nessas Eliminatórias e fica cada vez mais próxima da vaga no Qatar. Mas dúvidas sobre como essa seleção vai criar ainda permanecem, ainda mais após Lucas Paquetá não apresentar o bom futebol que mostrou nas últimas vezes.
No primeiro tempo, o Brasil apresentou um futebol extremamente burocrático e, mesmo saindo atrás no placar, não esboçou reação. Nesses primeiros 45 minutos, o time não foi capaz nem de acertar o gol do adversário.
O melhor do jogo foi ver Soteldo, que deixa saudades nos torcedores santistas, jogando como se fosse um atacante brasileiro. Driblando, indo para cima, sendo decisivo e colocando seus companheiros na cara do gol. Foi dele a assistência para o 1 a 0.
Na etapa final, Tite resolveu tirar Everton Ribeiro para a entrada de Raphinha, que fez boa estreia com a camisa da seleção. A mudança deu mais velocidade, mas não era o suficiente. Gerson ficou longe de mostrar o que já fez no Flamengo, e o meio-campo brasileiro não conseguia ser criativo o suficiente, o velho problema dessa equipe.
Aí o técnico resolveu partir para a aposta de jogos pelos lados e se jogar para frente. Atitude corajosa, mas extremamente necessária diante das circustâncias. Além da primeira troca, entraram em campo Vinicius Junior e Antony, além de Emerson no lugar de Danilo. A Venezuela naturalmente se retraiu e passou a deixar o Brasil trocar passes na intermediária.
O empate veio em jogada aérea, com Marquinhos completando cruzamento de Raphinha. Pouco depois, ele também arrancou pelo meio, serviu Vini, que chutou e fez o goleiro dar rebote. Gabigol foi brigar pela bola e foi derrubado. Ele mesmo converteu e se livrou do jejum de não balançar as redes desde agosto. Já nos acréscimos, Antony aumentou a vantagem.
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