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Flamengo aumenta prejuízo após retorno de público ao Maracanã no Brasileiro
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Depois de tanto brigar pela presença de seus torcedores nas arquibancadas, o Flamengo não conseguiu registrar novas receitas ao jogar no Maracanã com os portões abertos pelo Brasileirão. Pelo contrário: a equipe rubro-negra registrou, diante do Athletico, um prejuízo ainda maior do que o que vinha tendo com o estádio vazio.
Na partida do último dia 3 diante dos curitibanos, a equipe carioca saiu devendo R$ 262.712,42, o que significa o jogo mais caro de toda a edição deste Brasileirão. Anteriormente, a média flamenguista era de R$ 200 mil por partida.
Contra o Athletico, o sistema de som do Maracanã anunciou a renda de pouco mais de R$ 450 mil para as 8843 pessoas que foram ao jogo. A questão é que para abrir o estádio os custos dispararam.
Na comparação do jogo contra o Grêmio, quando não houve venda de ingressos, as despesas sofreram um enorme acréscimo: o aluguel do estádio saiu de R$ 30 mil para R$ 90 mil segundo o registrado no boletim financeiro registrado na CBF. A despesa operacional do jogo subiu de pouco mais de R$ 68 mil para incríveis R$ 350 mil.
Além disso, ainda há outros gastos que não existiam anteriormente que passaram a ser registrados: a FERJ, por exemplo, não cobrava taxa quando o jogo estava sem público. Diante do Athletico, essa taxa foi de R$ 20 mil. O custo registrado para confeccionar ingressos que também não era necessário passou a ser de R$ 47.618,15.
Diante do Juventude, ontem (13), o Maracanã anunciou que a renda foi de R$ 366.177,50. Se os custos forem mantidos, o clube registrará um novo prejuízo mesmo de portões abertos. Pela Libertadores, não há documentos para registrar os gastos e as receitas, mas o anúncio de renda foi de R$ 4 milhões, o que pode cobrir o vermelho nas outras competições.
No retorno ao público, os clubes ainda sofrem para registrar uma nova receita. Atlético-MG e Fortaleza também saíram de suas partidas no vermelho, enquanto o Grêmio foi um dos poucos a conseguir lucro.
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