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Lavieri: Renato Gaúcho percebe que não é fácil comandar "time de R$ 200 mi"
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Enquanto estava no Grêmio e era cobrado para brigar por todos os campeonatos, Renato Gaúcho repetiu mais de uma vez diferentes frases que sempre tinham o mesmo objetivo: "me dá muito dinheiro que eu monto um time que vai brigar por tudo".
Agora no Flamengo, o treinador começa a ser cobrado pelo que disse quando estava em Porto Alegre. Hoje, contra o Fluminense, o técnico terá de decidir se vai poupar ou não a sua equipe pensando na semifinal da Copa do Brasil na próxima quarta-feira.
Depois de suar para arrancar o empate na ida diante do Athletico, o técnico vê jogadores sofrendo com a sequência de jogos e outros frequentando o departamento médico como Gabigol e Arrascaeta. Recentemente, Bruno Henrique, Filipe Luís e Diego também estiveram por lá.
A questão é que o time carioca não pode mais perder pontos no Nacional se quiser alcançar o Atlético-MG, e o clássico com o Tricolor recentemente tem complicado a vida dos flamenguistas, mesmo na enorme disparidade financeira que existe atualmente entre eles.
Renato tem ótimos números desde que chegou ao Ninho do Urubu, mas algumas de suas estratégias para justificar apresentações ruins continuam as mesmas de quando ele estava no Grêmio. Só que agora ele não pode mais falar do poder de investimento.
O Flamengo tem elenco suficiente para brigar por todas as competições. Claro que é prejudicado pelo péssimo calendário do futebol brasileiro, mas isso é um problema comum a todos os principais concorrentes.
Forte gestor de elenco, Renato ainda precisa mostrar um pouco mais em relação ao nível coletivo de jogo do Flamengo para justificar o rótulo que ele mesmo gosta de se dar de o melhor técnico do país.
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