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A um mês da final, Libertadores tem Flamengo decadente e Palmeiras em alta
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Palmeiras e Flamengo vivem a expectativa de disputar a final da Libertadores e, a um mês da grande decisão, passam por fases distintas. O clima no Rio de Janeiro é de pressão e críticas nos bastidores à comissão técnica, ao departamento médico e à diretoria. Eliminado ontem (27) pelo Athletico na semifinal da Copa do Brasil, o Rubro-Negro ainda desperta preocupação nos seus torcedores por causa de suas principais estrelas que viram desfalques por lesão com certa frequência.
Soma-se a isso o fato de o time não conseguir perseguir o Atlético-MG no Brasileirão após tropeços inesperados e um futebol muitas vezes bastante desorganizado sob o comando de Renato Gaúcho, que chegou como a solução para um time que não encantava nas mãos de Rogério Ceni apesar dos bons resultados.
Do outro lado, o Palmeiras engatou uma sequência positiva de vitórias pela primeira vez em três meses. Agora após vencer Internacional, Ceará e Sport, o time vive uma situação bem mais controlada, pouco tempo depois de ver as paredes de sua sede social pichadas, manifestos de organizada contra alguns atletas e Abel Ferreira e diretoria pressionada para explicar a má fase.
Como foi eliminada da Copa do Brasil ainda nas oitavas, a equipe já consegue digerir melhor os efeitos do vexame diante do CRB e, hoje, parece ter a compreensão da sua torcida que não conseguirá mais buscar o Atlético-MG na liderança do Nacional. O que está sendo levado em conta no momento é que o time começa a apresentar um futebol um pouco melhor após partidas pavorosas.
É curioso notar que em um mês o panorama mudou drasticamente. Quando a decisão foi definida, em setembro, a impressão era que o Flamengo tinha muito mais qualidade para colocar em campo, enquanto o Palmeiras poderia se limitar a repetir a estratégia que teve diante do Atlético-MG na semifinal da Libertadores, quando o objetivo era anular o adversário. Os cariocas eram apontados como amplos favoritos a levantar a taça.
Um por um, jogador por jogador, a equipe do Rio de Janeiro ainda tem as melhores peças para a decisão, especialmente do meio para frente. Mas qualidade individual nem sempre basta no futebol e é nisso que aposta Abel Ferreira para igualar as forças.
A questão é que até a bola rolar em Montevidéu os dois times ainda têm mais 30 dias pela frente. Do mesmo jeito que alternaram no posto de mais pressionados neste período, eles poderão chegar ao Uruguai em um panorama completamente diferente do que é vivido hoje. Fato é que, de lá para cá, esse seria o melhor momento para o Palmeiras enfrentar o seu rival em busca do tri.
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