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Danilo Lavieri

REPORTAGEM

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Mesmo com pandemia, Atlético-MG supera renda que teve no Brasileiro de 2019

Zaracho, do Atlético-MG, comemora com a torcida após marcar gol no jogo contra o Grêmio pelo Brasileirão, no Mineirão. 03/11/2021 - Pedro Souza/Atlético-MG
Zaracho, do Atlético-MG, comemora com a torcida após marcar gol no jogo contra o Grêmio pelo Brasileirão, no Mineirão. 03/11/2021 Imagem: Pedro Souza/Atlético-MG

Colunista do UOL

13/11/2021 04h00

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O sucesso no Brasileirão de 2021 faz o Atlético-MG obter números impressionantes com a bilheteria. Em apenas sete jogos com portões abertos e com limitações de público, a equipe já conseguiu superar em arrecadação tudo o que teve em 2019 no Nacional, quando teve pouco menos de R$ 5 milhões de renda bruta.

Agora, só no último jogo contra o Corinthians, a venda de ingressos rendeu R$ 2.956.425,80. Antes, contra o Grêmio e Cuiabá, a arrecadação bruta tinha sido de R$ 1.775.474,50 e R$ 938.891,00, respectivamente.

No total, com sete jogos em que pôde vender o ingresso, o Atlético-MG tem de renda líquida R$ 4.736.130,16. Ou seja, todo esse dinheiro entrou nos cofres do clube após descontadas todas as despesas para cada partida. Vale ressaltar que o time de Belo Horizonte tem um dos custos médios mais caros do país por causa do Mineirão, normalmente atrás só do Maracanã.

O estádio do Rio de Janeiro, aliás, faz Flamengo e Fluminense ficarem entre os que têm o pior desempenho com bilheteria em todo o Brasileirão até aqui.

Com os dados que já foram enviados até aqui pelas federações locais para a CBF, apenas Atlético-MG, Corinthians, Internacional, São Paulo e Grêmio operam no positivo já descontando todo o prejuízo acumulado no início da competição quando os portões estavam fechados.

O Palmeiras também está entre estes times, mas o boletim financeiro do último jogo contra o Atlético-GO ainda não foi publicado, o que deixa a equipe paulista com prejuízo de pouco menos de R$ 40 mil até aqui.

O levantamento não considera o Sport porque a equipe de Recife e a sua federação local não enviam os documentos detalhados para a CBF, que diz não ter controle sobre isso.

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