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Danilo Lavieri

OPINIÃO

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Palmeiras sofre com baixas e falta de 9, mas se salva contra o Athletico

Marcinho, do Athletico-PR, tenta a jogada em cima de Danilo, do Palmeiras, durante jogo da Recopa Sul-Americana - DU CANEPPELE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO
Marcinho, do Athletico-PR, tenta a jogada em cima de Danilo, do Palmeiras, durante jogo da Recopa Sul-Americana Imagem: DU CANEPPELE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

23/02/2022 23h31

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Palmeiras e Athletico fizeram um jogo equilibrado na partida de ida da Recopa Sul-Americana hoje (23) na Arena da Baixada. Desfalcado de seus principais jogadores de defesa, o Alviverde sofreu para manter a sua consistência defensiva e conseguiu arrancar o empate em 2 a 2 com os donos da casa que estavam sendo fortemente empurrados pela força da torcida. Ambos os lados poderiam ter feito mais gols.

Sem Gustavo Gómez, com covid-19, e Luan, com lesão, o time precisou jogar com Murilo e Kuscevic. Sem suas referências, o time sofreu bastante com todas as bolas aéreas. O time de Abel Ferreira já tem esse problema normalmente, mas, hoje, ele se acentuou até mesmo nas bolas que não terminaram em gol. Weverton, aliás, fez defesas importantíssimas para evitar que o placar fosse maior.

Para piorar, Danilo, que é fundamental na hora de roubar as bolas e iniciar as jogadas de ataque, não esteve tão bem quanto mostrou nos últimos jogos, o que diminuiu consideravelmente o ritmo dos palmeirenses em campo. Essa proteção também expõe bem mais os zagueiros palmeirenses.

Lá na frente, o Palmeiras chegou a ter uma excelente chance de fazer o segundo com Rony, mas Santos fez excelente defesa. Dudu, muito sumido, pouco colaborou e foi substituído sem ser notado. Raphael Veiga, responsável por também chegar à área, também não esteve em dias inspirados. Atuesta melhorou um pouco, mas ainda nada que brilhe os olhos da torcida.

No final, o time de Abel Ferreira voltou a sofrer com a ausência de alguém para colocar a bola para dentro. Sem um camisa 9 de ofício, a bola chegou a cruzar a área mais de uma vez sem ninguém para poder empurrar para o gol. Veiga, responsável temporariamente por essa função, muitas vezes estava mais atrás armando o time.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL