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Seleção deixa o Brasil rumo à Copa com capacidade de enfrentar qualquer um
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A seleção brasileira fez hoje (24) seu último jogo dentro de casa antes de ir para a Copa do Mundo no Qatar. Ainda restam confrontos das Eliminatórias e amistosos, mas todos no exterior. A vitória em cima do Chile por 4 a 0 serve para animar os que foram ao Maracanã e também para confirmar que a equipe de Tite enfrenta qualquer país de igual para igual.
A eliminação da Itália hoje na repescagem contra a fraquíssima Macedônia é só mais uma evidência do que esse blog já disse em outras ocasiões: não há seleção alguma no mundo que jogue um futebol regular o suficiente para ser considerada ampla favorita no Mundial. Até mesmo a França, tão temida, tem apresentações irregulares. Em setembro, a equipe de MBappé chegou a cinco jogos sem vencer.
A Espanha está em reformulação e ganhou com sofrimento de Suécia e Grécia no fim do ano passado. A Bélgica empatou com País de Gales, foi derrotada pela Itália duas vezes e conseguiu ganhar só de 1 a 0 da fraquíssima Bielorrusia. A Inglaterra terminou o ano com uma melhor impressão com goleadas em cima de San Marino e Albânia, mas antes tinha sofrido contra a Hungria.
Não há nenhuma seleção entre todas essas citadas que tem um sistema defensivo tão forte quanto o do Brasil. Nenhum desses times é tão difícil de ser batido quanto o armado por Tite. A Argentina é a que coloca essa equipe em mais dificuldades, mas também em um clássico entre os dois não há um claro favorito.
Isso não significa que a Canarinho não tem defeitos. O time ainda não encontrou o ataque ideal, sua principal referência, que é Neymar, vive a pior temporada da carreira, e não há um camisa 10 que tenha abraçado a posição para ser dono dela. Fred é importantíssimo para o esquema tático, mas não empolga. Ainda assim, mesmo com todos esses problemas, o time é extremamente competitivo.
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