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Substituto de Tite: sem aval da CBF, agentes sondam mercado e até Guardiola
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A entrevista de Tite admitindo que sairá da seleção brasileira após a Copa do Mundo foi o gatilho para que empresários e representantes passassem a usar a Amarelinha como uma possibilidade nas suas dezenas de tentativas de negócio. A última delas respingou até no técnico do Manchester City, Pep Guardiola, que está na manchete de jornais da Europa como grande alvo da CBF.
O espanhol já disse várias vezes que é admirador da seleção e cita, sempre que pode, o time de 1982 como uma grande referência. Mas nada foi além disso.
Nenhum dirigente da entidade até o momento abriu negociação com um novo técnico. O entendimento é que há tempo de sobra para analisar possíveis nomes e que o mercado mudará muito até a hora de fechar com um substituto. Daqui a dois meses, por exemplo, o mercado na Europa se aquece e novas possibilidades que hoje parecem impossíveis podem surgir no cenário.
Aproveitando esse "vácuo" entre o anúncio da saída de Tite e a ausência de um nome, os empresários abrem conversas para tentar um lucro lá na frente, caso o negócio fosse efetivado. Ou seja: muita gente sai falando no mercado até que um deles encontre "a mina de ouro". Esse tipo de tática é comum entre os agentes, mas a questão é que não há, no momento, autorização da CBF para que alguém fale em nome da entidade sobre esse assunto.
Nesta equação, também há a possibilidade de empresários de treinadores usarem o vácuo deixado por Tite para promover seu próprio cliente. Por vezes, uma pessoa sem autorização apenas sonda a situação de um profissional no mercado ou o salário atual dele e a notícia toma proporções incríveis. Não seria nem a primeira e nem a última vez que isso acontece. Até mesmo a notícia do Marca, da Espanha, afirma que as conversas são realizadas por "pessoas que não são da CBF, mas que provavelmente virão a ser".
O fato é que a entidade que comanda o futebol brasileiro sabe que encontrará dificuldades para substituir Tite com técnicos brasileiros. Isso sim é tema de debate interno, mas ainda não há um consenso sobre o que fazer. Também por isso, o tempo pode surgir como fator importante para que mais pessoas sejam analisadas para o cargo.
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