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Por que Abel não quis poupar Palmeiras em goleada na altitude?
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O Palmeiras passou por cima do Independiente Petrolero, da Bolívia, e garantiu a vaga no mata-mata da Libertadores. Os 5 a 0 foram feitos de maneira tranquila, com Weverton fazendo apenas uma defesa importante e com os jogadores comemorando até de maneira tímida a cada vez que conseguiam balançar as redes. A vitória larga não é novidade, apesar da altitude, assim como o show de Raphael Veiga, com três gols. Mas o que chamou a atenção foi a opção de Abel Ferreira por escalar o time titular.
Reclamando bastante do calendário (e com muita razão), o comandante mudou a lógica de escalar sempre um time misto na Libertadores. Com 15 gols até então, não fazia sentido mudar a estratégia justamente em uma partida com viagem e com altitude, com a vaga tão encaminhada.
Uma explicação é que o Palmeiras irá com força máxima diante do Juazeiro, na semana que vem. Como venceu só por 2 a 1 e não teve a facilidade esperada na ida, Abel pode escalar todos seus atletas titulares para garantir a vaga na próxima fase da Copa do Brasil e os milhões oferecidos pela competição por cada classificação.
Se essa for a hipótese correta, o Palmeiras então, poderia jogar com os reservas contra o Fluminense, no próximo domingo. Seria a primeira vez no Brasileirão que a equipe não estaria com força máxima. Para evitar que os atletas titulares ficassem muito tempo sem atividade, essa adaptação no rodízio foi necessária.
Uma outra possibilidade, mas que faria menos sentido, é "expor" os atletas à altitude para que eles já tivessem conhecimento das dificuldades caso fosse necessário voltar a subir a montanha durante a competição.
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