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Cuca volta ao Atlético-MG com receio de reviver frustração no Palmeiras-17
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Cuca se reapresentou hoje (26) ao Atlético-MG como unanimidade em Belo Horizonte. Depois de meio ano parado, ele retorna ao clube onde foi campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil. A história é tão parecida com a que ele mesmo viveu no Palmeiras em 2017 que até o próprio tem medo de a situação se repetir em 2022.
O retorno foi motivo de conversas entre o técnico, sua comissão técnica e a diretoria do Galo. No entendimento deles após esse papo, a situação de hoje é diferente do que aconteceu há cinco anos. Esse foi um dos grandes pontos de questionamento quando Rodrigo Caetano fez a ligação, além do sonho do técnico de assumir a seleção.
Em 2016, Cuca foi campeão do Brasileirão com o Palmeiras e pediu para sair por problemas pessoas no final da temporada. Mesma coisa que fez em 2021, para menos de um ano depois voltar. Em 2017, ele não teve sucesso, saiu ainda antes do término da temporada e viu Alberto Valentim ser vice-campeão. Agora, em 2022, ele tenta fazer diferente.
Apesar querer mudar, no discurso, há muitas semelhanças. Nas suas duas coletivas de retorno, ele mesmo faz questão de ressaltar que recebeu um chamado após sair por motivos pessoais. Nas duas coletivas ele cita que é muito difícil repetir o sucesso anterior e tenta tirar o peso que ele mesmo colocou nos seus ombros ao dizer em 2016 que o Palmeiras seria campeão.
Cuca gosta de trazer alguns atletas de sua confiança quando chega a um clube, mas desta vez ele pode encontrar dificuldades, já que o Atlético-MG já teve uma atuação forte na janela de transferência com contratações caras e de peso.
Seu grande desafio é fazer o time estrelado funcionar na expectativa que a torcida criou de continuar a maré vencedora iniciada no ano passado, sem poder contar com um Hulk tão inspirado como no passado. Como se não bastasse, há outro elemento de pressão.
O próprio tenta esconder, mas também trabalha com a ideia de que ir bem nestes seis meses é fundamental para ter seu nome lembrado na sucessão de Tite na seleção brasileira. Isso sem nem contar no grande problema que é ter sido condenado por violência sexual contra uma menina de 13 anos.
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