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Palmeiras arranca empate heroico e pune chances perdidas pelo Atlético-MG
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O Atlético-MG teve condições de matar o duelo de quartas de final da Libertadores contra o Palmeiras já na partida de ida. Se o primeiro tempo tivesse terminado com 3 a 0 para os donos da casa nesta quarta-feira (3), nenhum palmeirense poderia reclamar. E depois de tanto desperdiçar chances foi punido com um gol sofrido nos acréscimos do segundo tempo. O 2 a 2 é um resultado amargo para a equipe de Belo Horizonte e deixa o confronto totalmente aberto para o Allianz Parque.
O panorama inicial era trágico para o atual bicampeão. O sistema montado por Cuca funcionou bastante, sem Nacho Fernandez no meio-campo, o time conseguiu ocupar o campo palmeirense e sufocou o adversário. Foi um dos melhores primeiros tempos do Galo dos últimos jogos, contra um dos piores do Palmeiras em jogos grandes sob o comando de Abel Ferreira.
Keno, em noite inspirada, transformou a vida de Marcos Rocha em um inferno. O lateral direito não acertou praticamente nada, fez o pênalti do gol de Hulk e não teve uma cobertura eficiente de Danilo ou de Zé Rafael, que também fizeram jogos ruins. Hulk saiu bastante da área, atraía a marcação de Gustavo Gómez ou Murilo e deixava um buraco na área para as entradas de seus companheiros. Nas poucas vezes que os paulistas ameaçavam incomodar, uma falta no meio-campo acabava com a forte transição.
No segundo tempo, em nova tabela pela direita palmeirense, Murilo tocou para dentro do próprio gol. A impressão de momento era que o Atlético-MG continuaria pressionando em busca de uma vantagem maior. As poucas oportunidades palmeirenses, inclusive no primeiro tempo, foram de bola parada. E foi assim que o Alviverde conseguiu diminuir. Scarpa, o melhor em campo, acertou o travessão e no rebote Murilo diminuiu. O placar e a sua culpa pelo gol contra.
A partir daí, o Atlético-MG continuava com mais volume, mas com muito menos qualidade, até porque o ritmo físico caiu bastante. O Palmeiras então começou a se sentir mais tranquilo dentro de campo e teve uma incrível chance de empatar o jogo com Dudu. O camisa 7 ficou sozinho cara a cara em cruzamento pela direita, mas chutou de canela para fora.
O jogo parecia caminhar para o término da invencibilidade histórica do Alviverde na Libertadores, mas o empate veio no finalzinho. Danilo empurrou quase de barriga após jogada aérea e mostra como é difícil vencer essa equipe na competição sul-americana.
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