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Palmeiras e Puma abrem mão de receitas para viabilizar camisa popular
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*Com a colaboração de Léo Burla e Flávio Latif
Para viabilizar um uniforme popular, um antigo desejo da torcida, Palmeiras e Puma entraram em acordo para que os dois lados deixassem de faturar em parte da venda das camisas.
Tanto o clube quanto a fornecedora de materiais esportivos diminuíram a margem que ganham em cima de cada peça vendida. O Alviverde reduziu os chamados royalties, que é um jeito que o mercado chama a porcentagem que o time ganha por produto, assim como a fornecedora, que também ganhará menos com esses itens.
O modelo popular levará o nome de Estádio e custará R$ 179, com venda exclusiva pela Palmeiras Store. Além do lucro ser menor, também foi necessário que o uniforme fosse produzido com um tecido diferente, chamado Citrino, e um acabamento mais barato.
A camisa mais cara será exatamente igual ao modelo usado pelos atletas em campo e terá o preço de R$ 429. A versão intermediária tem o nome de Torcedor e custará R$ 329, com um visual muito parecido ao uniforme oficial, mas com outro tecido.
Criar uma camisa popular era uma das promessas de campanha de Leila Pereira e que enfrentaram certa resistência no início, justamente por conta da obrigação de uma receita menor com cada item.
Clube e marca conversam há quase um ano para viabilizar essa operação, que terá seu resultado visto a partir do dia 28 de janeiro quando a comercialização dos itens começa.
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