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Copa impulsiona, e streaming de esporte cresce ainda mais no Brasil
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Ainda muitas vezes contestado especialmente pelo público mais velho, o streaming dá passos cada vez mais firmes no Brasil. De acordo com uma pesquisa recente da Sport Track, consultoria em gestão no esporte, cerca de 23% dos consumidores esportivos no Brasil assistem a esportes através de alguma plataforma desse tipo.
O número ainda não é grande, mas representa um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Com a Copa do Mundo de 2022, os dispositivos móveis ganharam força. Um estudo da Amdocs apontou que 50% dos jovens com menos de 35 anos no Brasil e no México pretendiam ver as partidas pelo streaming.
A FIFA, inclusive, continuará apostando firme no streaming em solo brasileiro para competições em 2023 e 2024. O Mundial de Clubes 2023, que acontece em fevereiro, no Marrocos, e tem a presença de Real Madrid e Flamengo, será o primeiro evento seguindo este modelo, com transmissão através da "Cazé TV". Os direitos de transmissão no país para futuras competições englobam também os mundiais: Feminino, Sub-17, Sub-20, de Futebol de Areia e Futsal, além da edição de 2024 do Mundial de Clubes.
A última Copa do Mundo, por exemplo, trouxe uma novidade para a população brasileira. Casimiro fechou parceria com a principal entidade do futebol para transmitir 22 partidas ao vivo da competição no YouTube e na Twitch. O acordo envolveu o FIFA+, plataforma de streaming da entidade, que transmitiu os 64 jogos do Mundial para o Brasil.
O influenciador também fechou acordo com Botafogo e Vasco da Gama para as transmissões de seus jogos como mandantes no Cariocão 2023. No âmbito nacional, Casimiro também participou como comentarista de transmissões para a chegada de campeonatos no streaming. A Copa do Brasil 2022 contou com transmissão do Prime Video, após a Globo, detentora dos direitos, sublicenciar partidas para a plataforma, que oferecia o serviço sem custos adicionais aos assinantes.
"O streaming representa a distribuição descentralizada das transmissões esportivas atualmente. Este formato almeja audiências que personalizem as próprias rotinas e programações, com o consumo feito sem dia e horário definidos. A transmissão chegando a cada vez mais pessoas representa o presente e o futuro para a indústria esportiva", afirma Bruno Maia, especialista em inovação e novas tecnologias do esporte e entretenimento e sócio da Feel The Match.
A consolidação das transmissões neste contexto passa pelo papel exercido por empresas nacionais, como é o caso da NSports, primeira plataforma de streaming esportivo no país. A sportech brasileira transmitiu diversas modalidades ao longo do ano, como Série C do Brasileirão, Superliga de Vôlei masculina e feminina e outros esportes em parceria com o Canal Olímpico do Brasil, que pertence ao COB.
"Com o crescente interesse do público de acompanhar competições esportivas por meio do streaming, é fundamental prezar pela qualidade na produção e na entrega do produto, que tende a ser cada vez mais personalizado. As alterações de comportamento do consumidor nos esportes significa que o mercado precisa acompanhar esse processo, com estratégias inteligentes de produção e distribuição dos conteúdos em diferentes modalidades. Na visão da NSports, a transformação digital passa pela aplicação eficiente desta combinação de fatores", afirma Guilherme Figueiredo, CEO da NSports, primeira plataforma de streaming esportivo do país.
As mudanças no consumo do esporte estão ligadas à importância da inovação no setor. O Arena Hub, principal centro de fomento à inovação em esporte, entretenimento e mídia da América Latina é um dos incentivadores na criação de novas tecnologias que consigam transformar a indústria esportiva, caso do streaming. Focado na inovação, o espaço, localizado no Allianz Parque, oferece conexões entre startups e entidades esportivas, ambos parceiros do Arena Hub.
"As alterações causadas pelo streaming na indústria esportiva mostram a relevância da inovação no esporte. Com as transformações tecnológicas e no consumo, a Copa do Mundo, por exemplo, é uma grande representante destas mudanças, que melhoram a experiência das diversas audiências no esporte e ajudam a implementar novidades em outras áreas do ecossistema esportivo", comenta Fernando Patara, cofundador e Head de Inovação do Arena Hub.
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