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Danilo Lavieri

OPINIÃO

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Foi pouco: Palmeiras poderia ter vencido Cerro com goleada histórica

Rony comemora gol marcado pelo Palmeiras contra o Cerro Porteño na Libertadores - REUTERS/Cesar Olmedo
Rony comemora gol marcado pelo Palmeiras contra o Cerro Porteño na Libertadores Imagem: REUTERS/Cesar Olmedo

Colunista do UOL

24/05/2023 20h55

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O Palmeiras passou por cima do Cerro Porteño e praticamente garantiu a vaga no mata-mata da Libertadores. O mais curioso é que os 3 a 0 na noite desta quarta-feira (24) foram até pouco. Com várias oportunidades desperdiçadas e com Weverton quase sem ser exigido, os brasileiros poderiam deixar o Paraguai com uma goleada histórica.

Com a vantagem, os palmeirenses ainda puderam poupar Dudu, Raphael Veiga, Gabriel Menino, Zé Rafael e Rony, que foram substituídos com a bola rolando. Na maratona de jogos com força máxima, cada minuto de descanso é valorizado pela comissão. O time ainda diminuiu bem o ritmo após ter Richard Rios expulso no segundo tempo.

Agora, com apenas mais um empate nos próximos dois jogos que tem para disputar no Allianz Parque contra Bolivar e Barcelona, o time de Abel Ferreira já garante mais uma participação nas oitavas de final da competição sul-americana sem depender de ninguém.

A tarefa palmeirense foi facilitada por causa da expulsão de Baéz, que acertou a canela de Artur com as travas da chuteira e foi justamente retirado da partida logo aos 15 minutos do primeiro tempo com auxílio do VAR. Menos de dez minutos depois, o placar já seria inaugurado.

Artur, com dois gols, Rony, com duas assistências e um gol, e Zé Rafael, com uma partida praticamente impecável, foram os destaques palmeirenses. Luan, como de costume, participou bastante das construções de jogadas e deu um susto na torcida com um passe errado que originou a grande chance do Cerro Porteño que raspou a trave de Weverton.

Antes de encerrar o jejum, Rony ainda teve outras duas boas oportunidades para balançar as redes. Gabriel Menino com chutes de fora da área, Mayke com uma bela jogada pela direita, Dudu pela esquerda e até mesmo Gustavo Gómez na bola área desperdiçaram a chance de a goleada ser histórica.

Depois de começar a Libertadores perdendo na altitude para o Bolívar com o time reserva e uma vitória suada diante deste mesmo cerro no Morumbi, o Alviverde finalmente faz uma partida digna da fama de favorito que ganhou após as últimas participações nessa competição.

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