VAR que anulou pintura de Rony no Mineirão gerou mais dúvida do que certeza

Atlético-MG e Palmeiras fizeram um jogo bastante disputado no Mineirão na noite deste domingo (28). A grande questão no empate por 1 a 1 ficou por conta da anulação para lá de polêmica de uma pintura feita por Rony. A CBF precisa dar explicações sobre isso.

Na ocasião, o atacante alviverde venceu a disputa com os zagueiros atleticanos em um lançamento de Gómez, acertou uma bicicleta no ângulo de Everson e abriria o placar em um dos lances que ficaria marcado como um dos mais bonitos do campeonato.

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Alguns minutos depois, o VAR entrou em ação para anular o lance com uma péssima demonstração de uma suposta infração. Na primeira imagem demonstrada, a impressão era que as duas linhas estavam sobrepostas, o que deveria ser o suficiente para o gol ser validado segundo a nova orientação da CBF.

Depois, quando há a aproximação da câmera, as linhas já não estavam mais coladas, mas a referência parecia ter sido traçada a partir do braço de Rony, o que configuraria um erro da aplicação da regra, uma vez que essa parte do corpo não é levada em conta na hora de analisar um impedimento.

Além disso, o frame considerado para analisar o lance já tinha a bola mais longe do pé de Gustavo Gómez. Neste caso, há sempre a explicação sobre a tecnologia não necessariamente conseguir pegar o momento exato do passe. A recomendação é chegar o mais próximo possível disso.

Tudo isso ainda no começo do primeiro tempo, o que, claro, impactou diretamente no andamento do jogo. O Palmeiras seguiu pressionando, teve chance de abrir o placar, mas o Atlético-MG conseguiu responder e saiu à frente com Pavón em erro de Gustavo Gómez depois de fazer quase uma falta a cada dois minutos e meio na etapa inicial.

Depois, no segundo tempo, Dudu empatou e as duas equipes tiveram a chance de fazer o segundo. Os times nitidamente cansaram e acabaram ficando no empate, que não deixou de ser um resultado justo por o que os dois apresentaram em campo, desconsiderando esse possível erro do VAR.

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