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Palmeiras foi à CBF protestar há 15 dias e vê promessa ignorada de Seneme
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O Palmeiras entende que tem sido prejudicado de maneira rotineira pela arbitragem no Campeonato Brasileiro. A situação se agrava à medida em que o clube visitou a CBF há 15 dias, durante a pausa do calendário para a Data Fifa, e ouviu da entidade que os erros estavam sendo analisados e que não se repetiriam.
No fim do mês passado, na janela dos amistosos da seleção contra Guiné e Senegal, Leila Pereira foi ao Rio de Janeiro para um encontro com Wilson Luiz Seneme, hoje presidente da comissão de arbitragem da CBF.
Na ocasião, o lance que mais revoltava o Palmeiras foi o gol de bicicleta anulado pelo VAR com imagens que, na opinião do Alviverde, eram inconclusivas. A cobrança foi para que a arbitragem de vídeo conseguisse ser mais definitiva e fornecesse imagens mais conclusivas para ajudar nas decisões de campo.
Seneme disse entender as cobranças e que a CBF estava em um momento de investimento pesado para que a arbitragem melhorasse. Outros lances como um suposto pênalti não marcado em cima do Endrick no jogo contra o Red Bull Bragantino também foram discutidos.
A questão é que, de lá para cá, o Palmeiras voltou a se sentir prejudicado. Primeiro, por conta de um VAR novamente inconclusivo em relação ao gol não validado de Artur contra o Bahia. E agora, por um erro considerado absurdo pela diretoria palmeirense, pela não expulsão de Zé Ivaldo após cotovelada dentro da área em Endrick.
Ontem, após o empate em 2 a 2 com o Athletico, João Martins, auxiliar de Abel Ferreira, concedeu coletiva de imprensa e chegou a falar que "o sistema não queria ver o Palmeiras campeão por dois anos seguidos". Hoje, a CBF respondeu com uma nota falando até mesmo em xenofobia.
Opinião do colunista: ignorar ato de Felipão é perigoso
Como falado hoje pela manhã no programa Posse de Bola, o Palmeiras de fato foi muito prejudicado pela arbitragem no jogo contra o Athletico. É um absurdo o juiz não ter expulsado o defensor pela clara agressão contra Endrick. Mas a fala de João Martins é grave e não pode ser dita sem uma prova clara e evidente. Falar em sistema é algo que ultrapassa a esfera desportiva.
Ainda assim, esse comportamento não é algo exclusivo do português e não pode ser atribuído à nacionalidade. Isso é um erro grave. Ontem mesmo, Luiz Felipe Scolari usou expediente parecido ao falar que "há uma perseguição que vem de cima contra Hulk". Logo, não me parece justo que a CBF cite xenofobia no caso de Martins e ignore Felipão, independentemente da gravidade diferente dos casos. A CBF entende que Felipão já seria julgado pelo STJD por ser expulso e que não precisaria citar o técnico do penta no seu comunicado, o que é um erro na opinião deste colunista.
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