Flamengo dá baile no Grêmio em noite de recorde e só perde vaga com milagre
O Flamengo passou por cima do Grêmio em plena noite de recorde de público na Arena em Porto Alegre. O placar de 2 a 0 ficou pequeno perto da diferença de futebol praticada nesta quarta-feira (26), mas coloca o time carioca com um pé e meio em mais uma final de Copa do Brasil. Os donos da casa só levantaram a sua arquibancada com um lance logo no começo e, depois, nos minutos finais, quando já era tarde para acordar.
Para tentar o milagre da virada, os gremistas precisariam da melhor atuação do ano e de uma eficiência muito maior do que a que teve hoje ou até da que teve no encontro entre eles no Brasileirão, quando o Grêmio jogou muito bem, mas ainda assim perdeu de 3 a 0.
Gabigol entrou no gramado (ruim e pintado) para o aquecimento ouvindo que era pior do que Suárez, mas teve uma performance bem superior ao do uruguaio. Ele fez um gol e criou mais perigo do que seu adversário, ainda que tenha desperdiçado um pênalti.
O atacante flamenguista também foi esperto o suficiente para não tocar na bola no segundo gol flamenguista, embora ela tenha passado a centímetros do seu pé. A transmissão não deixou claro, mas era possível que o toque dele fosse o suficiente para invalidar o lance por impedimento.
Enquanto isso, Luisito parecia mais preocupado em reclamar com a arbitragem, com os companheiros quando não recebia a bola ou até em provocar os rivais dentro de campo. O espírito reclamão, aos poucos, ia contagiando seus companheiros, que passaram a reclamar de qualquer coisa. Tudo isso com direito a ouvir olé do torcedor flamenguista que lotou a área destinada aos visitantes.
Além do fator decisivo que já estamos acostumados a ver, vale também destaque a excelente atuação do garoto Wesley. Criticado por algumas falhas recentes, o jovem hoje conseguiu ser muito eficiente na marcação e perigoso quando levava a bola ao ataque. Foi ele que iniciou a jogada que abriu o placar.
Curiosamente, o Grêmio pareceu procurar mais o jogo depois da expulsão juvenil de Kannemann. O zagueiro fez falta totalmente desnecessária mesmo já estando pendurado e foi expulso de maneira justa. Depois disso, o Tricolor ameaçou mais, mas nada que tenha realmente tirado o sono do goleiro Matheus Cunha.
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Opinião
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