Danilo Lavieri

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Palmeiras controla Galo no estilo Abel Ferreira e vê Hulk só reclamar

O Palmeiras venceu de forma merecida o Atlético-MG por 1 a 0 na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Especialmente por um primeiro tempo onde controlou quase toda a partida, a equipe de Abel Ferreira só foi tomar susto na metade final do segundo tempo e agora joga na próxima quarta-feira no Allianz Parque para confirmar a vantagem conquistada com o gol de Raphael Veiga.

O tricampeão da competição sul-americana mostrou uma partida segura, no melhor estilo que consagrou o técnico português nos últimos anos, sofrendo pouco. Ainda mais considerando que jogava fora de casa contra 50 mil torcedores e em um gramado que na aparência até enganava, mas não escondia a sua pouca qualidade no excesso de escorregões dos dois times. É a primeira vez nos últimos três anos de confronto entre eles em mata-mata de Libertadores que existe um vencedor.

Do outro lado, o Galo foi praticamente inoperante por 60 minutos, quando o Alviverde conseguia marcar rapidamente todas as tentativas de ataque. Quando precisava, fazia falta em Hulk, que se limitou a reclamar durante toda a partida. Ele teve mais reclamações do que finalizações. Até os 40 do segundo tempo, os mineiros tinham acertado o gol de Weverton apenas uma vez.

Na partida de hoje, o Palmeiras mostrou uma partida muito segura, com destaque para uma excelente partida de Zé Rafael e um Raphael Veiga mais participativo do que aconteceu nos últimos jogos do time de Abel. Rony também mostrou ser aquele mesmo atacante que enche o saco da defesa adversária o tempo inteiro, atrapalhando bastante a iniciação de jogadas do adversário. Gustavo Gómez e Murilo tiveram sucesso quase que absoluto na defesa.

O Palmeiras ainda teve mais algumas chances de aumentar o placar, mas não teve a qualidade suficiente nas arrancadas criadas nos espaços deixados pelo Atlético-MG, que precisou se jogar para o ataque para buscar o empate em mudanças como a saída de Otávio para a entrada de Pedrinho.

No final, Abel optou por se fechar e tentar achar alguma bola em um contra-ataque. A questão é que o time perdeu muita velocidade com a saída de Dudu, que, mais uma vez, não brilhou. John John, seu substituto, mostrou personalidade por entrar em um jogo tão tenso como esse mesmo no auge de sua juventude, mas ainda precisa melhorar suas decisões para poder ser usado com mais regularidade.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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