Palmeiras usa Felipão e Diniz para recorrer de gancho a auxiliar de Abel
O Palmeiras vai recorrer da punição de três jogos aplicada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a João Martins, auxiliar de Abel Ferreira. Ele disse no último dia 2 de julho, após o empate em 2 a 2 contra o Athletico, que "o sistema" não queria ver seu time bicampeão do Brasileiro.
O clube viu com inconformismo a decisão e cita falta de isonomia ao comparar com os casos de Felipão, do Atlético-MG, e Fernando Diniz, do Fluminense e da seleção brasileira.
Scolari disse que Hulk tomava cartões amarelos "por ordem lá de dentro da CBF" e recebeu dois jogos de suspensão do mesmo STJD.
Já Fernando Diniz é usado como exemplo por ter xingado veementemente o árbitro da partida do último sábado, quando o Tricolor venceu o Alviverde, e não tomou nem mesmo um cartão e também não entrou na mira do Tribunal.
Nesse sábado, aliás, João Martins foi novamente expulso e deixou o campo afirmando que a partida estava condicionada. Ele voltará ao Tribunal para ser julgado por suas palavras.
O Palmeiras ainda mostrou um novo episódio de inconformismo com o fato de o procurador do SJTD Rafael Carneiro Machado Pereira ter acusado João Martins de xenofobia por suas declarações.
O clube já havia mostrado revolta no dia seguinte ao jogo, quando a CBF soltou uma nota para atacar João Martins também usando a tese de xenofobia. Naquela ocasião, a entidade ignorou o caso de Felipão que aconteceu no mesmo fim de semana.
Focado apenas no caso do auxiliar de Abel Ferreira, o STJD deixou passar o julgamento de expulsão de Gustavo Garcia. O lateral direito foi expulso no jogo contra o Athletico, mas não entrou na pauta, não foi julgado a tempo e viu o seu caso prescrever, cumprindo apenas a suspensão automática.
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Reportagem
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