Ida de Neymar ao Al-Hilal é dor de cabeça para Diniz e Ancelotti na seleção
O acerto de Neymar com o Al-Hilal noticiado pelo jornal francês L'Equipe traz dor de cabeça para Fernando Diniz e, mais para frente, para Carlo Ancelotti. O atual e o futuro técnico da seleção brasileira não poderão confiar no nível competitivo do campeonato saudita para convocar o principal jogador do país.
Claro que a Arábia Saudita está cada vez mais forte com as contratações recentes, mas ainda tem uma intensidade muito inferior à praticada na Europa e, possivelmente, até mesmo ao que é praticado no futebol brasileiro. Pelo menos foi o que foi demonstrado na primeira rodada na última sexta-feira. Alguns dos principais astros que para lá foram estão em fim de carreira, como Cristiano Ronaldo, Karim Benzema e Roberto Firmino.
Contar com Neymar para vestir a camisa 10 da seleção brasileira vai ser um desafio que precisará de uma logística especial, mais ou menos como fez Tite e sua comissão na época em que atletas que eram convocados como Gil e Renato Augusto acabaram no futebol chinês.
Naquela ocasião, os que foram para a China só continuavam nas listas se tivessem uma preparação extra acompanhada de perto por alguém que, preferencialmente, era de confiança da comissão.
No final, apenas Renato Augusto foi para a Copa do Mundo de 2018, especialmente porque sempre foi um atleta que correspondeu quando foi comandado pelo treinador no Corinthians.
Mesmo no PSG, Neymar enfrentou nos últimos anos problemas físicos, especialmente por causa da quantidade de lesões. Na última Copa, ele acabou se machucando durante a competição.
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