Palmeiras 'caça' X-9 apontado por Abel Ferreira em coletiva desde abril
Apesar de ter trazido à tona apenas ontem (8) a caça por um suposto dedo-duro, Abel Ferreira está incomodado com o assunto desde abril deste ano. O técnico do Palmeiras citou na coletiva após a derrota por 2 a 1 para o Santos que o lema "Todos somos um" não está mais em vigor, mas não deu mais detalhes.
Segundo soube a coluna, o X-9 procurado pelo português é responsável por vazamento de escalações. O comandante entende que o mais grave nem é só os adversários já terem conhecimento do time que vai entrar em campo ou pelo trabalho da imprensa em descobrir a informação, mas a quebra de confiança dentro do ambiente.
Em um vestiário de futebol, comissão técnica e diretoria consideram praticamente impossível vetar que todas as notícias fiquem apenas do muro para dentro. Além de todos os funcionários envolvidos no processo, para cada jogador, há um estafe de pelo menos três pessoas entre empresários, assessores e outros funcionários, sem contar a família. Ainda assim, a busca continua.
Abel Ferreira e Anderson Barros consideram que o clube dá todas as condições para que jogadores e funcionários sejam 100% leais à instituição e não quebrem a confiança dessa maneira, não só pelo dia a dia de trabalho, mas também pelo auxílio dado em todas as questões fora da Academia de Futebol.
Na entrevista coletiva, Abel também citou que além do vazamento de informações, outra coisa que pesa no ambiente do clube é o fato de praticamente todos os atletas serem constantemente assediados pelo futebol do exterior, o que muitas vezes tira a concentração dos atletas nas horas decisivas. Desse tema, no entanto, o português já fala há mais tempo e com certa regularidade.
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