Danilo Lavieri

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Goiás cria camarote especial e dá exemplo de uso do futebol para inclusão

Adversário do São Paulo no retorno do Brasileirão hoje (18), o Goiás dá um exemplo que deveria ser praticamente uma obrigação na elite do futebol: usar o poder do futebol para melhorar a vida de seus torcedores.

O ditado "não é só futebol" tem sido colocado em prática diariamente no Esmeraldino com ações como a do camarote reservado para pessoas diagnosticadas com Transtorno do Especto Autista, o TEA.

O Goiás criou um camarote exclusivo para o grupo, seguindo exemplo do que o Corinthians também já havia feito. Além disso, a equipe também lançou o "Sou Amor", um plano gratuito dentro de seu sócio-torcedor especialmente para essa comunidade.

Crianças dentro desse espectro entraram no campo ao lado dos jogadores e também foram alvo de uma camiseta que arrecadou doações para mais de 20 instituições beneficentes que trabalham nesta área.

"É essencial a ajuda de clubes de futebol na conscientização sobre assuntos tão importantes e que, muitas das vezes, são deixados de lado pelas grandes equipes. O Goiás quer que essas pessoas, que historicamente nunca foram abraçadas nos estádios, se sintam confortáveis no ambiente do futebol. Nosso objetivo é dar voz a essas causas e promover melhorias que surtam efeito prático na vida delas. Esperamos que outros times também possam seguir esse caminho, para que tenhamos uma sociedade cada vez mais acolhedora e solidária", disse Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás.

O lançamento de uma camisa especial também foi a estratégia da ativação construída em prol das mães esmeraldinas em período de aleitamento. O modelo foi feito de modo que os seios não apareçam no ato da amamentação e visa dar mais conforto e privacidade às mães frequentadoras de estádios de futebol. O uniforme ainda contou com o uso de patch temático que homenageou as mães.

Há outras ações que merecem elogios como ações especiais no Dia Nacional do Surdo, com o uso da linguagem de sinais na escalação e no uniforme, além da comunicação do mascote por meio das Libras.

Em agosto, Luciana Pereira Nazário, uma torcedora símbolo do Goiás que possui deficiência visual e sempre está no estádio, foi convidada a conhecer os jogadores em uma visita no Centro de Treinamento.

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Errata:

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  • O Goiás não foi o primeiro time a criar um camarote para o grupo com espectro autista. O Corinthians já tinha um espaço desse.

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