Seleção brasileira de Diniz empolga por renovação, mas gera dúvidas
A seleção brasileira mostra hoje (16) uma renovação que empolga muita gente, mas que gera dúvidas que só serão respondidas dentro de campo, quando a bola começar a rolar contra a Colômbia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Quem faz gol? Quem marca? Quem organiza?
Nada disso é uma crítica antecipada, mas são pontos de observação para estarmos atentos a partir das 21h. Fernando Diniz mostrou que o time será o seguinte: Alisson, Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; André, Bruno Guimarães; Raphinha, Rodrygo, Vini Jr e Martinelli.
A primeira grande dúvida é: quem marca? No futebol de hoje, sabemos que os atacantes precisam começar a ajudar no sistema defensivo quando o time adversário recupera a bola. É normal ver pontas voltando para ajudar o lateral. Será que o time entenderá essa situação quando perder a bola?
Até mesmo pelas laterais, o Brasil pode ter dificuldades para marcar. Especialmente pela esquerda, com Renan Lodi, que tem características de apoiar bastante o ataque e não é tão defensivo quanto um time como esse pode precisar.
André é o único marcador com exceção dos zagueiros, com Bruno Guimarães ajudando nesse quesito, mas sendo muito mais móvel e armador do que um camisa 5.
Além disso, é preciso entender quem vai colocar a bola para dentro. Raphinha, Vini Jr e Martinelli marcam, mas têm como principal característica a velocidade e o jogo pelo lado. Rodrygo tem um pouco mais de faro de gol, mas ainda assim não é um camisa 9 com aquela característica de matador. Talvez por isso, falte um jogador como Endrick nessa escalação ou até Paulinho, artilheiro do Brasileirão.
Por fim, a mobilidade no ataque não vai faltar, mas precisamos entender quem vai organizar o time. Rodrygo foi convocado como meio-campista, mas no treino foi escalado atuando com uma função diferente. Bruno Guimarães pode fazer isso, mas sabendo que só André marca, ele pode ficar sobrecarregado.
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Opinião
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