Jogo foi ruim e noite foi horrível, mas seleção brasileira evoluiu em campo
O jogo entre Brasil e Argentina foi ruim. Ninguém mereceu sair do Maracanã vencendo. A situação da seleção é horrível, recordes e mais recordes negativos são batidos e a noite foi ainda pior por causa da péssima organização e porradaria. Mas deu para ver uma evolução na postura do time de Diniz.
Talvez por causa do clima de pancadaria, talvez por ser um clássico contra o atual campeão do mundo, mas ao menos a seleção brasileira mostrou uma vontade de representar o país que não víamos há um bom tempo. Houve competição, houve pressão, houve brio.
Faltou futebol, faltou mais técnica apesar de o time ter desfalques importantes para um jogo como esse como Neymar, Vinicius Júnior e Casemiro. Mas ao menos o time teve momentos de luz que fizeram o torcedor acreditar que o Brasil poderia vencer a Argentina de um Messi completamente sumido. Sendo que antes a expectativa era ver o último baile dele no Maracanã.
A questão é que na grande oportunidade do Brasil, Martinelli colocou a bola nas mãos de Dibu Martinez. Enquanto a Argentina, time que nem tinha dado trabalho a Alisson, aproveitou a única grande chance que teve com Otamendi subindo mais alto que Gabriel Magalhães e André para fazer o gol da vitória. Pior: quando ameaçou uma reação teve Joelinton expulso de maneira absolutamente injusta. Futebol é isso. Não existe justiça, mas o resultado não merecia os gritos de seleção sem vergonha.
Classificação e jogos
A situação do Brasil sim. Um time chegando a três derrotas consecutivas, empatando com a Venezuela em uma 6ª colocação nas Eliminatórias, com uma indefinição por um processo conturbado conduzido pela CBF para a sucessão de Tite. Aliás, se tinha gente que achava normal o que o hoje técnico do Flamengo fazia na Amarelinha, talvez repense que estávamos reclamando de um ótimo trabalho que chegou a fazer o ótimo desempenho como uma obrigação.
Diniz não corre risco de demissão porque é uma passagem para a chegada de Carlo Ancelotti. Em janeiro, o italiano deve admitir que vai assumir a seleção para o ciclo até a Copa do Mundo de 2026, mas já pensou se ele mudar de ideia? O que temos de plano para o próximo Mundial?
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