Palmeiras vence Fluminense sem fazer força e tem três dias de festa de luxo
O Palmeiras venceu o Fluminense sem tomar muitos sustos no Allianz Parque. Com 1 a 0 neste domingo (3), o Alviverde não pode gritar oficialmente "é campeão", mas haja ceticismo para duvidar daquele que vai ser o 12º título Brasileiro do Alviverde. O placar poderia ter sido ainda mais elástico, com dois gols anulados, mas a vantagem de hoje já é a suficiente.
Com oito gols de saldo para o Atlético-MG e só mais um jogo para disputar, os palmeirenses precisariam de uma tragédia para não celebrarem mais uma taça levantada por Abel Ferreira e seus comandados.
O jogo contra o Cruzeiro na quarta-feira será de festa, mas com a chance de não ter ninguém na arquibancada. Até lá, são três dias para festejar mais uma conquista que aumenta ainda mais a relevância palmeirense que só cresce desde 2015. Essa ainda reforça o lema de cabeça fria e coração quente, ainda mais com a recuperação após sequência negativa com eliminação da Libertadores e resultados ruins no Nacional.
Sem boa parte de seus principais jogadores, que nem viajaram para São Paulo, o Fluminense quase não teve lances de qualidade. Weverton fez poucas defesas importantes e a torcida que lotou o Allianz Parque ficou mais apreensiva com a checagem dos dois gols anulados de Breno Lopes do que com ataques do time rival.
O atacante, aliás, foi um dos destaques da partida, fazendo boa companhia a Endrick e cumprindo o papel de um camisa 9 quando o jovem estava fora da área buscando espaços para as suas arrancadas.
Outro motivo de apreensão para os torcedores será levantado logo após o apito final, na coletiva de Abel Ferreira. Ele certamente será questionado sobre o seu futuro, sobre a proposta do futebol do Qatar e sua resposta pode ser mais comemorada do que a própria vitória contra o Fluminense. Ou mais lamentada do que a eliminação diante do Boca Juniors.
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Opinião
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