Danilo Lavieri

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Novos acordos de SP e Corinthians aumentam pressão em Leila no Palmeiras

Os novos acordos de patrocínio encaminhados no São Paulo e no Corinthians fazem aumentar a pressão em cima de Leila Pereira por causa do valor pago pela Crefisa ao Palmeiras. Esquecido por alguns dias com as comemorações do bicampeonato consecutivo do Brasileirão, o tema volta a ser debate nas rodas do clube, especialmente nas mesas da oposição.

Orgulhoso de ter sido por muitos anos a camisa mais valiosa da América do Sul, o Verdão já foi ultrapassado pelo Flamengo, deve ver o Corinthians se distanciar e ainda vê o São Paulo encostar no ranking dos uniformes mais bem pagos.

Leila Pereira chegou a duvidar do valor da camisa do Corinthians em entrevista coletiva e disse que aumentaria o que paga se tivesse provas de que o seu arquirrival recebe todo esse dinheiro. Ela também alega que abriu mão da camisa do time feminino para a entrada de outros parceiros. O atual acordo vai até 2024 e ela prometeu uma concorrência para substituição de interessados para a temporada que vem.

Atualmente, a Crefisa paga R$ 81 milhões por ano ao Palmeiras em um acordo que tem o mesmo valor desde 2019, sem nenhum reajuste anual. O acordo foi assinado ainda na gestão de Maurício Galiotte e é mantido por Leila, que assumiu a presidência em 2022. Junto com os cerca de R$ 30 milhões pagos pela Puma, o total do uniforme representa mais de R$ 110 milhões.

O Flamengo, por sua vez, já supera a marca de R$ 150 milhões com todos seus patrocinadores. Já o Corinthians está hoje na casa dos R$ 123 milhões, mas deve ver esse valor aumentar em mais de R$ 50 milhões. Augusto Melo, novo presidente corintiano, barrou uma nova proposta da Pixbet de R$ 80 milhões pelo máster alegando que tem outra maior em mãos. O novo anunciante viria para substituir os cerca de R$ 25 milhões pagos pela Neo Química, do grupo Hypera Pharma. Ou seja, essa diferença vai aumentar.

O São Paulo tinha uma camisa estimada em cerca de R$ 60 milhões sem contar os patrocínios pontuais. Agora, só considerando a grana do novo patrocinador máster, a Superbet, o pagamento será de R$ 52 milhões. A diretoria são-paulina ainda comemora o novo naming rights do Estádio do Morumbi e o fato de ficar com essa grana em mãos sem o desconto que acontece nos casos de Corinthians e Palmeiras por causa dos acordos que têm na administração das arenas.

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