Como Abel vai resolver superlotação no lado direito do Palmeiras?
O Palmeiras anunciou hoje (28) a contratação de Augustín Giay, lateral direito do San Lorenzo. Com ele, o Verdão agora terá três grandes novidades após a reabertura da janela também com as chegadas de Felipe Anderson e Maurício. É curioso ver que essas chegadas devolvem ao treinador um problema de que ele tinha se livrado temporariamente.
Como o técnico vai resolver a superlotação pela direita do campo palmeirense? Essa era uma questão admitida pelo próprio técnico para explicar o motivo de Luís Guilherme ter sido vendido sem ter tantas chances no time. Segundo ele, o meia atuava na mesma zona onde gostavam de jogar Estêvão, Endrick e Raphael Veiga.
Com a saída de Endrick e a venda de Luís, o problema tinha sido resolvido. Raphael Veiga voltou a jogar bem na posição onde tanto gosta depois de cair rendimento por ter sido colocado mais para esquerda, com Estêvão voando pelo corredor direito subindo o seu rendimento com a ida de seu colega de base para a seleção.
Agora, ele ganha três reforços que gostam de atuar na mesma parte do campo. Felipe Anderson atuou por ali na última temporada pela Lazio, Maurício tem uma semelhança assustadora com Veiga na maneira de atuar em campo e Giay, que em tese chega para concorrer mais com Mayke e Marcos Rocha, adora jogar também como ponta, no lugar que Estêvão brilha.
Qual será a solução para a esquerda? Nas últimas partidas, Gabriel Menino foi usado por ali e teve destaque. Contra o Fortaleza, foi a vez de Caio Paulista ser escalado, mas atuar mal. Outra possibilidade seria colocar Dudu, mas ele está longe de estar na sua melhor forma física.
Lázaro surge como o grande candidato, mas ele está afastado dos gramados por uma lesão muscular. Rômulo corre por fora, mas, aparentemente, ainda não escalou a montanha tão falada por Abel.
Felipe Anderson pode ser deslocado para a esquerda, mas é preciso ver como vai ser a sua adaptação a mais essa novidade, mesma coisa de Maurício, que não sai do Inter no seu melhor momento técnico.
Fato é que Abel Ferreira pode falar na coletiva a frase que tantas vezes já ouvimos por aqui: ele tem a dor de cabeça boa.
Opinião
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
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