Danilo Lavieri

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Brasileiros buscam futebol em associação dos EUA com 330 medalhas em Paris

Principal organização dos Estados Unidos responsável por regulamentar os esportes universitários, a NCAA (Associação Atlética Universitária Nacional da sigla em inglês) divulgou recentemente um documento que aponta participação na conquista de 330 medalhas em Paris de 2024.

Essas medalhas foram conquistadas por 272 atletas de 26 países diferentes, incluindo o Brasil. As representantes medalhistas foram a jogadora de vôlei Júlia Bergmann, que conquistou a medalha de bronze com a equipe de José Roberto Guimarães, e a jogadora de futebol Rafaelle Souza, que ficou com a medalha de prata ao lado de Marta e companhia.

Júlia chegou a cursar Física e se formou em 2022 em Estudos Interculturais pela Universidade de Georgia Tech, enquanto Rafaelle atuou na NCAA pela University of Mississippi, de 2011 até 2013, quando formou-se em Engenharia Civil.

Há outros brasileiros que também passaram pela instituição, mas que não foram medalhistas, foram a tenista Luisa Stefani, os nadadores Guilherme Caribé, Nicolas Albiero, Stephanie Balduccini, Eduardo Moraes, Kayky Mota e Murilo Sartori, além Ana Caroline da Silva, do atletismo.

A lista geral inclui atletas atuais ou com passado na NCAA, como o astro do Golden State, Stephen Curry, que jogou basquete universitário em 2008 pelo Davidson College. As norte-americanas Gabby Thomas (atletismo) e Katie Ledecky (natação), além do francês Leon Marchand (natação), são outros exemplos de estrelas do esporte que brilharam nestes últimos Jogos e têm histórias e conexões com a NCAA.

O futebol ainda é a modalidade mais procurada por brasileiros que buscam o sonho de se tornarem atletas nos EUA. De acordo com a última pesquisa divulgada pela organização, os programas de futebol da Divisão 1 contavam com 64 atletas brasileiros.

Responsável por assessorar 39 atletas desta lista, Ricardo Silveira, CEO da 2SV e especialista em intercâmbio esportivo há quase duas décadas, ressalta a tradição olímpica da instituição.

"A NCAA não é apenas um caminho para a educação superior nos Estados Unidos, mas também uma plataforma global para transformar atletas em campeões. Ver tantos medalhistas olímpicos que têm relação com a NCAA é a grande prova disso. E não são apenas atletas norte-americanos, mas do mundo todo, que buscam a excelência nos EUA", afirma Silveira, que também é sócio da FC Series, antiga Florida Cup, um dos principais eventos de futebol nos EUA.

A 2SV tem sede principal em São Paulo e, nos últimos cinco anos, trabalhou diretamente com 85 universidades, possibilitando o ingresso de mais 230 jovens na liga. As instituições afiliadas à NCAA concedem quase US$ 3,5 bilhões em bolsas de estudo para atletas.

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"Nossa missão é abrir essa porta para jovens brasileiros, proporcionando as ferramentas e o suporte necessários para que alcancem sucesso tanto acadêmico quanto esportivo. Temos orgulho de ver nossos atletas conquistando seu espaço e fazendo história. É uma honra ser a ponte que conecta jovens talentos brasileiros a essa oportunidade única, permitindo que realizem seus sonhos e representem o Brasil em grandes palcos internacionais", completa.

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