Danilo Lavieri

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OpiniãoEsporte

Corinthians prometeu e jogou contra o Flamengo como se fosse final

No meio da semana, Ramón Diaz disse que tinha poupado jogadores do Corinthians contra o Juventude por ter uma final no domingo. E não foi só no discurso. No seu aniversário, o time de Parque São Jorge encarou o Flamengo como se fosse uma decisão e arrancou três pontos preciosos na luta contra o rebaixamento com a vitória por 2 a 1. O fantasma do Z-4 ainda assombra.

A expulsão de Yuri Alberto nos acréscimos, seguida de uma explosão da torcida na Neo Química Arena e uma briga generalizada é um bom símbolo do clima. O rubro-negro ainda caiu na pilha, viu minutos preciosos parados na confusão e perdeu Alcaraz, expulso na sua estreia. Cacá também recebeu o vermelho.

Com o estádio absolutamente lotado, catimba enquanto esteve à frente do placar e faltas e mais faltas, o Alvinegro parou o pouco inspirado time de Tite, que sofreu com a ausência de nomes como Arrascaeta, Cebolinha e De La Cruz, mas tinha jogadores o suficiente para jogar mais do que neste domingo.

Se não tem exatamente tanta técnica como tem o rubro-negro, o time paulista compensou na vontade. Na sua estreia, Martínez deve ter batido o recorde de carrinho na sua carreira. Romero entrou e usou toda a experiência para parar o jogo o máximo possível. Fagner fez tudo o que pôde para provocar Bruno Henrique...

Quem tem qualidade para dar e vender é Garro. O argentino é realmente o cérebro dessa equipe e só não está como líder de assistências da temporada pela falta de pontaria dos seus colegas.

O Flamengo agora tenta recuperar o fôlego durante a Data Fifa e segue vivo na briga pelo título do Brasileirão apesar da derrota. São seis pontos atrás do líder Botafogo, mas uma partida a menos.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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