Danilo Lavieri

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Seleção brasileira não convence e deveria se preocupar com Vini Jr sumido

A seleção brasileira jogou muito pouco, mas venceu o Equador por 1 a 0 e fez o que era mais importante para a partida desta sexta-feira: somar os três pontos e melhorar a condição na tabela de classificação para as Eliminatórias. Também é relevante quebrar o tabu de quatro partidas sem vencer por essa competição.

O que não aconteceu e é fundamental para a sequência da Amarelinha, no entanto, ainda não foi visto: o verdadeiro Vinicius Júnior, aquele que nos acostumamos a ver no Real Madrid.

O atacante fez a sua primeira partida depois de ser indicado ao prêmio de melhor do mundo e ficou absolutamente longe de justificar esse rótulo. Dorival Júnior precisa ter a certeza que essa função é quase que sua prioridade à frente dessa equipe.

Para que o Brasil seja uma seleção candidata a algo além de passar nas Eliminatórias onde todo mundo classifica, é fundamental que ele consiga fazer essa diferença. Não dá para confiar em Neymar no momento, Rodrygo já teve chances mas não se destacou como a estrela da companhia e é muito peso para se colocar nas costas de Estêvão, Endrick e Luiz Henrique.

A questão é: o que falta para que Vini consiga ser o mesmo? Ele atua na mesma posição, mas não tem as enfiadas de Kross que tinha na temporada passada. Ele também não tem o mesmo entrosamento com seus companheiros. Também não está em um time com a mesma filosofia de trabalho por anos e anos.

Ainda assim, essas diferenças entre time e seleção existem para todos e outros nomes brilham nas duas ocasiões, como é o caso de MBappé, que é concorrente de Vini para ser melhor do mundo.

Claro que a culpa não é só de Vini. O trabalho da seleção não apresenta evoluções sob o comando de Dorival, mas jogadores que querem vestir a coroa de melhor do mundo precisam assumir o protagonismo, ainda mais em situações difíceis como essa.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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