Danilo Lavieri

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Mais burocrático sem Estêvão, Palmeiras vence Vasco e segue na cola do Bota

Sem dar show, mas sofrendo muito pouco, o Palmeiras venceu o Vasco por 1 a 0 neste domingo e continua firme na perseguição ao líder Botafogo. Pelas oportunidades criadas, o Alviverde poderia ter deixado Brasília como um resultado melhor, mas a equipe de Abel Ferreira foi pouco atacada e, quando precisou, pôde contar com Weverton.

O gol foi de Flaco López, que aproveitou um presente vascaíno para abrir o placar. O argentino poderia ter feito outros dois gols e chegou a acertar uma bicicleta no travessão de Léo Jardim. Veiga também parou na trave, enquanto Maurício teve chance cara a cara, mas parou no goleiro vascaíno.

Sem Estêvão, que está machucado, o time ficou mais burocrático, mas manteve a organização e a intensidade. Impressionou como o time mordeu o tempo inteiro e não deixou os vascaínos trabalharem sem pressão em nenhum momento do jogo.

Um dos destaques pode ficar por conta de Raphael Veiga, que foi o escolhido para substituir o garoto de 17 anos e correu o gramado todo. Não só armando, mas também voltando muito para marcar e fazendo a cobertura do lateral, como faz qualquer ponta na equipe de Abel Ferreira.

Abel demorou mais do que o costume para fazer as substituições e viu sua equipe perder na intensidade. O Vasco fez as substituições e começou a se animar com a chance de empatar. Em uma delas, Vegetti chegou a acertar uma bela cabeçada, mas Weverton apareceu bem.

Nos minutos finais, a alternativa palmeirense foi jogar no contra-ataque e reforçar a marcação na entrada da área para não sofrer o empate que complicaria bastante na busca pelo tricampeonato consecutivo do Brasileirão.

O Vasco, que não perdia no Brasileirão há quase um mês, demorou para competir com a intensidade palmeirense e tentou cavar muitas faltas. O juiz Rafael Rodrigo Klein fez uma boa atuação, deixou o jogo correr e acertou ao não dar um pênalti por um toque na mão de Vanderlan, já que o palmeirense estava com o braço totalmente recolhido.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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