O que o filtro da eleição pode dizer a respeito do futuro do Palmeiras
O Palmeiras tem hoje o primeiro capítulo da eleição presidencial, o chamado filtro. Mas o que ele significa de fato para a vida do clube? Essa mecânica serve para garantir que uma chapa tenha uma aprovação do Conselho antes de ser lançada para o voto do associado. É certo que os dois grupos conseguirão os pouco mais de 40 votos, mas esse número servirá para leituras da situação política das alamedas do Palestra Itália.
A expectativa é que o grupo da oposição liderado por Savério Orlandi receba cerca de 80 dos pouco menos de 300 votos no total, mais ou menos a mesma quantidade que recebeu Genaro Marino, que se lançou como opositor de Maurício Galiotte em 2018.
Se a chapa de Savério receber 100 ou mais votos, Leila terá a certeza que perdeu espaço no Conselho e possivelmente discutirá com seus cardeais quem são os que foram para o lado de Savério.
Nada que ameace a sua reeleição. A vitória nas urnas é dada como certa até mesmo por oposicionistas, mas o resultado do filtro serve de parâmetro para o crescimento da oposição.
Vale lembrar que na última eleição Leila Pereira foi às urnas sozinha. Os opositores não foram capazes nem mesmo de lançar um nome para concorrer. Agora, eles mostram um crescimento e tentam se unir mais de olho em 2027, data das próximas eleições, do que em 2024.
Essa movimentação é algo que incomoda o grupo de situação. No fim de semana, a festa do Dia das Crianças foi motivo de discussão entre associados e conselheiros. Savério Orlandi fez uma campanha em todos os portões de entrada do clube social, perguntando aos associados quais mudanças eles gostariam de ver nas alamedas, além de distribuir santinhos.
Alguns apoiadores de Leila reclamaram da campanha, chegaram a questionar a legalidade da ação, enquanto dentro do clube a atual gestão distribuía presentes para as crianças.
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