Danilo Lavieri

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Em jogo de dar sono, Corinthians escapa do Z-4 e diminui pressão para dérbi

O Corinthians teve uma segunda-feira (28) perfeita em Cuiabá. Venceu o jogo, saiu da zona de rebaixamento e, de quebra, conseguiu diminuir a pressão sofrida pelo time antes de encarar o Palmeiras na próxima rodada do Brasileirão daqui a uma semana. Um empate no dérbi na Neo Química já passa a ser aceitável em termos de classificação.

É verdade que o nível da apresentação ficou longe de ser o ideal, mas, no momento, o que importa para o Timão é vencer, mesmo que seja sem jogar bem. Não era hora de perder de novo o controle do jogo após sair à frente no placar como tem acontecido nas últimas rodadas. Além de terminar a rodada fora do Z-4, o Alvinegro perdeu apenas Igor Coronado de uma longa lista de pendurados para o clássico.

O jogo deu sono em boa parte dos 90 minutos. Pela falta de organização do Corinthians e também pela fragilidade do Cuiabá. Em um primeiro tempo com quase nada de emoção, os visitantes conseguiram sair à frente por um pênalti bobo e convertido por Memphis Depay.

No segundo tempo, os donos da casa tentaram se jogar um pouco para cima do Corinthians, mas esbarravam na própria criatividade. Isidro Pitta tentava segurar as bolas para criar alguma chance de perigo, mas jogava muito sozinho. Clayson, Gustavo Sauer e Lucas Fernandes ajudavam pouco.

Em dois lances isolados, Talles Magno conseguiu levar perigo a Walter. Um deles em cruzamento, que ele acertou a cabeçada, mas não fez o suficiente para tirar do goleiro e, na outra, acertou a trave.

Ainda falta muito para o Corinthians poder justificar uma das folhas salariais mais caras do país. O time tem poucas jogadas ensaiadas e depende de brilhos esparsos de alguns de seus meias. Mas o resultado é um alento para o torcedor que não sabia o que era sair da zona do rebaixamento há várias rodadas.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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