Danilo Lavieri

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ReportagemEsporte

Novas receitas não bastam, e Palmeiras terá que vender para pagar reforços

Para poder cobrir todos os investimentos que fará nesta que será uma super janela, o Palmeiras vai precisar vender. Só o aumento de receitas previsto para 2025 não será o suficiente para pagar todas as contratações que serão feitas para a próxima temporada.

O clube já comprometeu R$ 72 milhões com Facundo, encaminhou a compra de Paulinho por R$ 114 milhões e ainda conversa com Andreas Pereira, do Fulham, em negócio que não sairá por menos de R$ 120 milhões. Mesmo que ele não venha, outros nomes do mesmo calibre também estão na mira. Só com essas três contratações, o investimento ultrapassará os R$ 300 milhões.

O clube ainda seguirá no mercado para comprar mais um zagueiro e ainda segue ativo para buscar mais um camisa 9. Ou seja, a conta ainda aumentará consideravelmente.

Com o aumento de receita previsto para 2025, o Palmeiras já contava com um gasto de R$ 200 milhões. Esse total seria pago com as entradas de novas receitas, que, juntas ultrapassam a casa de R$ 1 bilhão: novos patrocínios para o uniforme, novo contrato de televisão com a Globo, novo contrato com a Puma, acerto com a WTorre e as vendas já concretizadas de Endrick e Estevão, além de uma grande entrada pela participação no Super Mundial que ainda está indefinida.

Essa diferença precisará ser alcançada com as vendas. O clube conta com as saídas de Rony, que ainda não tem uma proposta, mas quer sair, e toparia negociar Zé Rafael e Mayke. Além deles, o time ainda vai receber uma parcela da venda de Wesley, que está no Inter e tem 50% dos direitos econômicos no Palestra Itália.

No meio do ano, o Verdão ainda pode negociar Richard Rios e Vitor Reis depois do Super Mundial. Em um caso extremo, as vendas podem ser concretizadas ainda nesta temporada. Para honrar a meta na sua previsão orçamentária, precisarão ser vendidos R$ 300 milhões, mas esses valores variam de acordo com as idas e vindas.

No Palmeiras, essas vendas são consideradas essenciais para que os problemas de 2019 não voltem a acontecer. Naquela temporada, o time teve problemas financeiros, demitiu Alexandre Mattos e teve um 2020 com o time praticamente ausente do mercado e com apostas nas categorias de base que acabaram dando certo.

Reportagem

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