Palmeiras sofre para vender negociáveis por causa de supersalários
O Palmeiras já deixou claro que quer vender alguns de seus atletas não só para aumentar o seu poder de investimento no mercado, mas também para renovar o elenco.
A questão é que a política de valorização feita no passado dificulta essas saídas no momento.
Para segurar nomes como Zé Rafael, Rony e Mayke, o Palmeiras renovou contratos e aumentou bastante os salários deles. Agora, o problema é achar um interessado que queira continuar pagando esses mesmos vencimentos. Os três juntos custam na casa de R$ 3 milhões por mês.
Não adianta a diretoria acertar a venda dos jogadores, mas os clubes interessados não toparem pagar o que eles recebem atualmente no Palestra Itália. E dificilmente esses jogadores toparão abrir mão do que já têm assinado.
É por isso, por exemplo, que o Verdão facilitou a saída de Dudu e topou uma rescisão amigável, uma vez que ele representava pelo menos R$ 25 milhões de gastos em 2025 e ainda poderia ter uma renovação automática para 2026.
Nos últimos anos, ano após ano, o Palmeiras recebeu várias propostas por nomes como Piquerez, Raphael Veiga, Richard Rios, Gustavo Gómez e até mesmo dos três citados acima que agora estão entre os negociáveis.
Na ocasião, a política era negar qualquer proposta, só topar o acordo com o pagamento de multa e recompensar o atleta depois com uma renovação de contrato e aumento de salário. Essa diretriz agora mudou.
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