Danilo Lavieri

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OpiniãoEsporte

Santos faz melhor jogo do ano e põe interrogação em quarteto do São Paulo

Na melhor partida do ano, o Santos venceu o São Paulo por 3 a 1 e já coloca o primeiro ponto de interrogação na cabeça de Zubeldia sobre o uso do quarteto de ataque no Tricolor. Impressionou a diferença de postura da equipe de Pedro Caixinha, que conseguiu ser expulso na sua primeira reclamação em campo. Será o efeito Neymar?

Dentro de campo, com o gramado alagado por causa da chuva, o time do Morumbi não conseguia trocar passes e viu Oscar bastante apagado dentro de campo. Lucas tinha dificuldades para dar as suas arrancadas, mas ainda fez o suficiente para abrir o placar após bela jogada de pivô de Calleri. Mas foi só.

Mesmo quando tomou o gol, o Santos já era melhor em campo e pouco depois conseguiu empatar com gol de Guilherme após jogada aérea. No segundo tempo, Tiquinho começou a sair mais da área e aproveitou o espaço deixado no meio-campo para fazer a parede para Soteldo, que carregou sem ser incomodado até achar Bontempo para abrir o placar.

Impressionou a rapidez de toques do Santos para aproveitar o grande espaço em branco deixado pela ausência de marcação do São Paulo. É o principal efeito temido do quarteto: com a bola, o time do Morumbi consegue criar muito, mas quando não está em dia inspirado, o risco não compensa pela falta de pegada no meio e na intermediária defensiva.

Com o 2 a 1 contra, Zubeldia abriu ainda mais o espaço. Não satisfeito em ter o quarteto, ele ainda tirou Pablo Maia para colocar Ferreirinha e deixou o time ainda mais aberto. Não demorou para o Santos fazer 3 a 1. Depois, teve chance até de fazer o quarto.

O São Paulo se jogou para frente para tentar diminuir o placar. André Silva, Ryan Francisco e Erick entraram em campo e tentaram aproveitar a postura defensiva do Santos, mas não fizeram o suficiente para vencer Brazão.

Opinião

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11 comentários

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Gilmar José do Valle

O verdadeiro efeito é que o Santos correu, dividiu as bolas, ganhou no corpo e o Tiquinho sabe jogar, matar a bola. Não fica matando a bola de canela para trás. E, o efeito Neymar: deu motivação à equipe.

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Afranio Afonso Tannure

Excelente vitória.  Até que enfim o Santos fez um grande jogo e venceu de virada, fato raro porque ultimamente não consegue ganhar o jogo quando sai perdendo. Mas gostei muito desses garotos que fizeram grande jogo provando novamente que o grande jogador já nasce feito, uma vez que Vinicius Lira é franzino em seus 17 anos, mas joga um futebol de gente grande. O Santos precisa deixar de contratar Patricks e colocar esses garotos para pegar experiência porque esse é o futuro do clube.

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Patricia Damianu

Pronto, agora começam as teorias da conspiração. Contra o Corinthians o quarteto foi mágico, como perdeu "planta" dúvida na cabeça do técnico. O que seria da mídia se não fossem as derrotas dos grandes.  Cada jogo, é diferente do outro. O que funciona hoje pode não funcionar amanhã, e assim vai

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