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Venda de Rodrygo ao Real Madrid faz Santos ser condenado em R$ 1,4 milhão
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O Santos foi condenado a pagar R$ 1,4 milhão pela venda de Rodrygo ao Real Madrid, em 2019. O valor será direcionado à Federação das Associações de Atletas Profissionais (Faap), que tinha direito a um percentual de 0,8% da transferência.
O processo foi aberto em janeiro e também previa R$ 41 mil pela venda de Serginho ao Kashima Antlers, em 2018, e R$ 80 mil por Felipe Aguilar ao Athletico-PR, em 2020. A federação utilizou os valores das transferências presentes no balanço financeiro do Santos para chegar aos valores cobrados.
Assim, a venda de Rodrygo ficou em R$ 172,5 milhões, enquanto Serginho custou R$ 5,2 milhões e Felipe Aguilar outros R$ 10 milhões. O sindicato cobra 0,8% do valor recebido por cada transferência, pagamento previsto por lei.
Na Justiça, o clube entrou com embargos de declaração após a sentença contrária, mas viu a juíza negar provimento. Na semana passada, a Faap entrou com petição pedindo o trânsito em julgado da decisão, após o Santos não se manifestar mais, na ação, o que foi acatado pelo tribunal.
Procurado para comentar o processo, o Santos disse que ainda conversa com a Faap.
Nos últimos meses, a Faap tem disparado dezenas de ações, especialmente depois de uma mudança na lei. Desde janeiro, a obrigatoriedade do pagamento não existe mais, o que levou a federação a acelerar processos para receber por transferências feitas até dezembro do ano passado.
A Faap é uma espécie de sindicato de atletas que, como entidade de assistência social aos jogadores, tinha por lei direito a percentuais de salários e transferências. Porém, a cobrança foi derrubada por uma lei que entrou em vigor no começo deste ano.
A partir daí, a entidade foi à Justiça cobrar os valores dos clubes brasileiros referentes a transferências que aconteceram antes desse período. Em junho, a coluna revelou que a Faap abriu processos contra São Paulo, Santos, Palmeiras e Corinthians na Justiça paulista.
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