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Empresas cobram R$ 3 milhões do Santos por operação na venda de Neymar
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Mais duas empresas foram à Justiça cobrar do Santos pela preferência dada ao Barcelona na compra do atacante Giva, ocorrida em meio à transferência de Neymar, em 2013. A Concrettize Holding e Participações e a Ed Wood Cine Vídeo questionam 13,33% de participação cada nos direitos econômicos do jogador.
O valor do processo é de R$ 3,1 milhões e cobra parcela na negociação da preferência dada ao time catalão para adquirir o jogador, então jovem promessa santista. No caso, as empresas alegam que o Santos recebeu 1,8 milhão de euros pela operação. Futuramente, porém, o Barcelona não quis adquirir o atleta.
As duas empresas se baseiam em uma ação anterior movida pela Gold Soccer e Aspire Sport. Juntas, elas tinham 53,33 % dos direitos econômicos de Giva. O Santos possuía 20% e o restante pertencia a outros investidores.
Neste processo, a Gold e a Aspire já ganharam em duas instâncias o direito de receber sua fatia pela transferência. De acordo com informações do blog do Perrone, nesta ação os advogados santistas alegaram, entre outros motivos, que o clube nada devia para as empresas porque Giva, hoje no Figueirense, deixou o Peixe de graça.
As duas novas empresas a irem à Justiça contra o Santos são de ramos distintos. A Concrettize, segundo consta no registro na Receita, tem como atividade principal a compra e venda de imóveis; a Ed Wood Cine e Vídeo, ainda de acordo com a situação cadastral junto ao governo, é do ramo de produção cinematográfica, vídeos e programas de televisão.
Como atividade secundária, a Concrettize apresenta incorporação de empreendimentos imobiliários, outras sociedades de participação, aluguel de imóveis e loteamento de imóveis. A Ed Wood Cine Vídeo faz produção para filmes publicitários e agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas.
O Santos ainda não foi citado na ação. Procurado pela coluna, o clube não comentou o processo.
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