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Neymar tem derrota na Justiça em briga com condomínio por mansão em Barueri
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Com Thiago Braga, colaboração para o UOL
A Justiça de São Paulo rejeitou uma contestação enviada pelo vendedor Marcelo Arjona em defesa do pai de Neymar no processo envolvendo a Associação Residencial Alphaville 2, que briga com a família do jogador por obras em uma mansão.
O juiz Lucas Borges Dias determinou que o recurso apresentado por Arjona —que ajudaria Neymar no processo— deve ser tornado sem efeito, pois foi interposto por uma pessoa que não faz parte da ação. A Justiça já havia determinado que uma perícia fosse feita na mansão da família do jogador para investigar irregularidades em obras ocorridas no local.
No recurso apresentado no fim do ano passado, o vendedor disse que o pai de Neymar parou de pagar pela aquisição do local desde que a briga começou e, portanto, se considera o real proprietário do imóvel, uma vez que o compromisso de compra e venda não foi integralmente cumprido após a interrupção dos pagamentos.
Arjona pediu que a Justiça reconhecesse que ele poderia responder em juízo pelo imóvel, livrando o pai de Neymar de ser responsabilizado por irregularidades em obras no local. O pedido já havia sido feito pelo empresário em petição anterior enviada ao Judiciário, mas a Justiça negou. Assim como rejeitou, também, o recurso do comerciante.
Ele defendia a tese de que o processo aberto pelo condomínio contra Neymar era uma forma de arranhar a imagem do jogador e sua família. Em sua defesa, o pai do atleta se disse vítima e pediu à Justiça a quebra do contrato de compra do imóvel caso irregularidades sejam confirmadas. Ele ainda queria a devolução de todos os valores pagos pela família do atleta na compra da mansão.
A juíza Anelise Soares, porém, disse que, caso julgue necessário, o empresário deve abrir um processo à parte contra os vendedores.
No fim do ano passado, a Justiça determinou a realização de uma perícia em uma mansão da família pertencente à família de Neymar, localizada na cidade de Barueri, em uma ação movida pelo condomínio Residencial Alphaville 2. A ação trata de obras irregulares realizadas na propriedade.
Neymar diz à Justiça que adquiriu o imóvel pronto e acabado, sem ter realizado qualquer reforma. Ele acredita que o condomínio já tinha conhecimento das irregularidades desde 2019, antes da compra do imóvel, mas não avisou sobre os problemas e o deixou vulnerável.
O valor do imóvel na escritura é de R$ 2,1 milhões —valor pago pelo antigo proprietário. O que foi pago por Neymar não foi divulgado. Na internet, é possível encontrar casas no condomínio por até R$ 7 milhões.
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