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Robinho teve patinete elétrico apreendido na orla da praia no fim de 2021
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O ex-atacante Robinho, condenado de forma definitiva por um estupro na Itália, teve um patinete elétrico apreendido pela polícia na orla da praia de Santos. O fato ocorreu no dia 30 de novembro de 2021, antes de o atleta receber a condenação definitiva, mas quando já estava sentenciado em duas instâncias da Justiça italiana.
Robinho passeava com seu patinete na avenida Vicente de Carvalho, altura do bairro do Gonzaga, quando foi abordado pela Polícia Militar. Os policiais apreenderam o veículo sob alegação de que Robinho o conduzia sem registro em órgão de trânsito competente.
Ocorre que o patinete elétrico de Robinho é o modelo X12 3.000W, que se assemelha a uma moto Scooter. Existe um limbo na legislação sobre o uso desse tipo de veículo em vias públicas. A Polícia Militar levou o patinete do ex-atacante para o pátio municipal, onde ficou apreendido.
A reportagem procurou o staff do jogador, mas não obteve resposta. Caso ele queira comentar, a matéria será atualizada.
Como não pode ser extraditado, Robinho está livre no Brasil e fica na maior parte do tempo na Baixada Santista.
Ultimamente, ele tem passado os dias especialmente em uma mansão localizada no luxuoso condomínio Jardim Acapulco, no Guarujá.
O atacante de 38 anos tem casa na cidade de Santos, mas opta por Guarujá neste momento pela privacidade. Ele não tem atualizado as redes sociais e evita aparições públicas.
O ex-atleta também não pode sair do país, já que a Itália emitiu mandado de prisão internacional e solicitou sua entrada na lista vermelha da Interpol.
Por outro lado, uma recente decisão do Ministério da Justiça brasileiro abriu uma brecha que pode culminar em detenção para o ex-atacante —o Itamaraty enviou um comunicado oficial à justiça italiana dizendo que é possível pedir que o ex-militar uruguaio-brasileiro Mato Narbondo, condenado a prisão perpétua por tortura, cumpra pena no Brasil. Como Robinho, Narbondo é brasileiro e não poderia ser extraditado.
O caso de estupro coletivo aconteceu em Milão, na boate Sio Cafe, durante a madrugada de 22 de janeiro de 2013. A vítima é uma mulher albanesa que, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho, que então defendia o Milan, e Ricardo Falco, amigo do atleta, outros quatro brasileiros foram denunciados por terem participado do ato.
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