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Atlético-MG é condenado a pagar R$ 5,5 mi a empresário por saída de Pratto
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A Justiça de Minas Gerais condenou o Atlético-MG a pagar R$ 5,5 milhões à empresa Link Assessoria Esportiva, do empresário André Cury, por comissão na venda de Lucas Pratto para o São Paulo.
O agente ingressou na Justiça alegando que o Galo deveria ter pago 500 mil euros até o fim de 2017, conforme cláusula contratual firmada entre as partes, o que não ocorreu.
O empresário ainda acrescentou mais 194,8 mil euros pela posterior ida de Pratto ao River Plate, item que também constava em contrato, totalizando uma dívida de 694,8 mil euros.
O valor, atualizado a partir das datas dos vencimentos das parcelas, alcança 5,5 milhões de euros (R$ 28,6 milhões na cotação atual), já com juros e correções monetárias.
Cury diz que tentou fazer acordo com o Atlético-MG, sem sucesso. Ainda alegou que um ex-presidente do clube assinou documento validando que deveria ser utilizada a cotação do dia dos efetivos pagamentos, e não da data do contrato.
O Galo tentou se defender contestando a cobrança, afirmando que não recebeu as notas fiscais referentes aos pagamentos, que a comissão seria indevida e ainda que o valor pleiteado estava em excesso.
Por fim, o Atlético apontou que passou por "perdas devastadoras" em suas receitas na pandemia.
O juiz Eduardo Ramiro, da 15ª Vara Cível de Belo Horizonte, deu ganho de causa ao empresário, condenando o Galo a desembolsar 694,8 mil euros a partir das datas do vencimento de cada parcela da obrigação.
O clube ainda vai ter que arcar com 10% do valor da condenação em honorários advocatícios - o agente é representado pelas advogadas Adriana Cury e Fernanda Saade.
O processo é só um entre outros 27 movidos por Cury nos tribunais do Brasil contra o Atlético-MG. No total, a dívida alcança R$ 64,5 milhões.
O Atlético-MG foi procurado para comentar a condenação e afirmou ainda não ter sido notificado da decisão.
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