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Diego Garcia

REPORTAGEM

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Banco fica com duplex de Caio Ribeiro por dívida de R$ 2 milhões

Caio Ribeiro, comentarista da TV Globo - (Foto: reprodução / Instagram)
Caio Ribeiro, comentarista da TV Globo Imagem: (Foto: reprodução / Instagram)

com Thiago Braga, do UOL

14/09/2022 04h00

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O banco Itaú Unibanco mandou leiloar um apartamento duplex do comentarista Caio Ribeiro, da TV Globo, por uma dívida de R$ 2 milhões do ex-jogador de futebol..

Duas tentativas de venda já foram realizadas sem que aparecessem interessados no imóvel. Assim, o banco acabou ficando com o apartamento e dando por quitada a dívida do comentarista.

Segundo informações da escritura, Caio adquiriu o imóvel de parentes por R$ 2,4 milhões em 2016, sendo que cerca de R$ 1,4 milhão foi por meio de financiamento.

No ato da compra, o comentarista deu o imóvel em alienação fiduciária ao Itaú Unibanco. Isso significa transferir o imóvel a uma instituição financeira, mas mantendo a sua posse, como espécie de garantia até que se pague uma dívida. No caso de Caio, ele prometeu pagar em 360 prestações mensais e sucessivas, com juros mensais e anuais.

Na ocasião, o imóvel foi avaliado em R$ 2.083.000, valor da dívida cobrada pelo Itaú, segundo informação registrada na matrícula do imóvel em abril deste ano. No mês seguinte, ocorreu o primeiro leilão.

A lei da alienação fiduciária prevê que, em caso de não pagamento, a propriedade do imóvel pode passar em definitivo para credor e a dívida acaba sendo extinta. Foi o que aconteceu após o comentarista não pagar o combinado.

Caio já havia enfrentado problemas com bancos no passado. Em maio de 2021, o Bradesco foi à Justiça contra o ex-atleta por uma dívida que estava em R$ 3,4 milhões.

O débito foi adquirido por um empréstimo em abril de 2018 no valor de R$ 3 milhões. Porém, segundo o banco, Caio enfrentou dificuldades financeiras no ano seguinte, renegociando o financiamento da dívida, que mesmo assim continuou sem ser quitada.

A defesa de Caio usou um imóvel avaliado em R$ 4,5 milhões como garantia de pagamento enquanto a discussão sobre a dívida se desenrola na Justiça.

Em outubro, as partes chegaram a um acordo. Para encerrar a cobrança, segundo os termos do acordo, houve a consolidação da propriedade em favor do banco.

A coluna procurou os advogados de Caio e do Itaú para comentarem essas informações, mas ambas as partes declararam que não iriam se manifestar.